O Movimento Ibero-Americano #StopIdadismo celebra um ano de ativismo, na Ilha Terceira (Açores), no dia 04 de maio, numa ação organizada com a entidade parceria Casa do Povo de Santa Bárbara que contará com a participação do Governo Regional dos Açores e entidades locais.
A programação conta com a participação de especialistas nacionais e internacionais, no âmbito do Simpósio “Como combater o Idadismo?”, dos quais se destaca Alexandre Kalache – médico, gerontólogo, presidente do Centro Internacional de Longevidade Brasil (International Longevity Centre Brazil – ILC-BR), bem como co-diretor da Age Friendly Foundation – que há um ano atrás lançou o desafio da Liga Ibero-Americana Contra o Idadismo.
Segundo José Carreira, co-fundador do Movimento, “será um dia intenso que nos motiva muito. Faremos o balanço de um ano de atividade, apresentaremos o plano de ação para 2022. Destaco a criação do Selo Anti-Idadismo, a Formação de Líderes, bem como um passo muito relevante a criação da Associação Stop Idadismo.”
O movimento responde a um apelo da Organização Mundial da Saúde (OMS) por ações que combatam o idadismo, terceira forma de discriminação depois do racismo e do sexismo, comportamento que ficou ainda mais evidenciado na pandemia de Covid-19.
De acordo com relatório lançado pela OMS e outras agências da Organização das Nações Unidas (ONU), no dia 18 de março de 2021, uma em duas pessoas discrimina idosos, com atitudes que agravam a sua saúde física e mental e reduzem a sua qualidade de vida.
Sobre o #StopIdadismo
Composto por organizações de diversos países dos dois lados do Oceano Atlântico, o movimento #StopIdadismo foi lançado oficialmente no dia 30 de abril de 2021, como uma resposta da sociedade civil internacional a uma das maiores violências contemporâneas contra a pessoa idosa, o preconceito por idade, conhecido como idadismo.
A mobilização emergiu após a publicação pela Organização Mundial da Saúde e outras agências das Nações Unidas, no dia 18 de março, do “Relatório Global sobre Preconceito de Idade”. O documento revelou que uma em duas pessoas no planeta discrimina idosos, com atitudes que agravam a sua saúde física e mental e reduzem a sua qualidade de vida. As Nações Unidas alertam no documento que esse comportamento foi agravado na pandemia de Covid-19, na medida em que pessoas mais jovens e idosas foram estereotipadas no discurso público e nas redes sociais.
Mais informações sobre o movimento #StopIdadismo e como participar nas ações relacionadas com o Dia Mundial de Consciencialização da Violência contra a Pessoa Idosa no site: https://stopidadismo.pt/ .