A Guarda Nacional Republicana (GNR), a partir de hoje, dia 22 de agosto, em todo o território nacional, reforça o patrulhamento de visibilidade direcionado para a prevenção de incêndios, face ao agravamento do perigo de incêndio rural, devido às temperaturas elevadas, ventos e baixa humidade previstos para os próximos dias.
A GNR, através das suas valências de Proteção da Natureza e Ambiente, territorial e investigação criminal, intensifica a vigilância das zonas de maior risco de incêndios, nomeadamente nos distritos em que o risco é elevado, muito elevado e máximo, com intuito de prevenir incêndios rurais. Assim, estarão empenhados, diariamente, 5 200 militares nestas ações preventivas.
A GNR emprega ainda, no âmbito da vigilância e também da supressão, quatro Companhias de Ataque Ampliado da Unidade de Emergência de Proteção e Socorro (UEPS), que têm vindo a ser empenhadas nos cenários de maior complexidade de incêndios rurais.
Neste âmbito, nos espaços florestais e agrícolas nos dias de risco de incêndio Muito Elevado e Máximo, a GNR apela para se abster de:
Fumar, fazer lume ou fogueiras;
Fazer queimas ou queimadas;
Lançar foguetes e balões de mecha acesa;
Fumigar ou desinfestar apiários, salvo se os fumigadores estiverem equipados com dispositivos de retenção de faúlhas;
Circulação de tratores, máquinas e veículos de transporte pesados que não possuam extintor, sistema de retenção de faúlhas ou faíscas e tapa chamas nos tubos de escape ou chaminés;
No âmbito das suas competências, no corrente ano, a GNR já realizou mais de 36 000 patrulhas, que resultaram na identificação de 803 suspeitos e na detenção de 57 indivíduos pelo crime de incêndio florestal.
Do total de 6 341 incêndios florestais verificados no ano de 2023, 5 189 foram investigados pela GNR apurando-se que 38% se devem ao uso negligente do fogo (queimas, queimadas, entre outros), 29% a causas indeterminadas, 18% a causas relativas a incendiarismo, 10% a causas acidentais (transportes e comunicações), 3% são derivadas de reacendimentos, 1% a causas naturais e 1% a causas estruturais (caça, uso do solo), tal como consta no seguinte gráfico: