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Em dois anos, este programa de empregabilidade jovem da Coca-Cola em Portugal e que está a ser implementado pela ONG Ajuda em Ação conseguiu integrar, com sucesso, no mercado nacional um total de 100 jovens entre os 18 e os 25 anos em risco de exclusão social.
Com um total de 100 jovens entre os 18 e os 25 anos em situação de risco de exclusão social já a trabalhar no mercado nacional, e outros 31 a aguardar por colocação, o sucesso do programa ‘Bora Jovens da Coca-Cola em Portugal e desenvolvido pela ONG Ajuda em Ação, ao longo destes últimos dois anos, é indiscutível.
Este programa de empregabilidade jovem, que conta com o apoio de 38 empresas integradoras, tem conseguido excelentes resultados ao dotar todos os seus participantes com ferramentas que lhes garantam mais oportunidades de emprego. Tem sido particularmente importante para capacitar jovens que à partida já estão em desvantagem devido ao seu contexto de vulnerabilidade social e à falta de oportunidades que esta realidade acaba por gerar.
É o caso do jovem Pedro que hoje se sente mais preparado e confiante para enfrentar o mercado de trabalho. “Durante o programa ensinam os protocolos e regras de trabalho. No caso de pessoas que têm entrevistas pela primeira vez, isso dá bastante jeito. E mostrou-me perspetivas diferentes”.
O ‘Bora Jovens conta atualmente com inscrições de jovens de 9 cidades de Norte a Sul do país – Lisboa, Loures, Almada, Setúbal, Porto, Gaia, Viseu, Guarda e Faro – e rapidamente ultrapassou as expetativas da Coca-Cola em Portugal e da Ajuda em Ação: desde fevereiro de 2021 já apoiaram com 979 sessões de capacitação 275 jovens, entre os quais 133 rapazes e 142 raparigas, e registam uma taxa de frequência superior a 80%.
Manuel Bastos, Sustainability Manager da Coca-Cola Europacific Partners em Portugal, explica que “o programa ‘Bora Jovens surge na sequência do objetivo global da Coca-Cola de capacitar 500.000 pessoas que enfrentam obstáculos no mercado de trabalho até 2030. Queremos ser agentes de mudança positiva e fazer chegar as mesmas oportunidades a todos. Em Portugal são já 100 jovens e respetivas famílias que puderam beneficiar e vamos continuar a fazer crescer este impacto como parte da nossa responsabilidade social para os próximos anos”.
Para Mário Baudouin, Diretor da Ajuda em Ação em Portugal, “os resultados traduzem em primeiro lugar, a coragem e a vontade dos jovens em aceitar o apoio e o desafio para reorganizar o seu projeto de vida com o objetivo de garantir a sua sustentabilidade”.
Combater a dificuldade de entrada no mundo laboral é o grande objetivo do programa ‘Bora Jovens
A maioria dos participantes inscritos no ‘Bora Jovens são os chamados jovens NEET, isto é, jovens que não se encontram a trabalhar – embora possam estar à procura de uma ocupação profissional – ou a estudar. Além disso, são jovens que “apresentam baixas competências e baixos níveis de escolaridade, clarifica o Diretor da Ajuda em Ação em Portugal Mário Baudouin. Acrescentando que é “através da capacitação, treino de competências e de um acompanhamento genuíno e interessado em promover a mudança, que este programa pretende dar uma resposta à atual dificuldade de entrada dos jovens no mercado de trabalho”.
A somar a este grande desafio que se impõe aos jovens de hoje, Mário relembra que “após uma pandemia voltamos a enfrentar uma muito difícil situação económica e ninguém pode ficar indiferente a isso, nem a uma taxa de desemprego jovem de 19,6% no primeiro trimestre do ano”.
Isadora que “gosta muito da área de gastronomia”, e está atualmente a trabalhar na secção alimentar de uma das empresas integradoras, afirma que o ‘Bora Jovens fez toda a diferença para conseguir o seu atual trabalho. “Ajudou na minha capacitação e a saber mais sobre mim mesma, o que me ajudou nas entrevistas porque já ia mais preparada”.
Se a integração no mercado de trabalho é o grande objetivo deste programa de empregabilidade, por outro lado tem sido muito positivo ver que os participantes redescobriram no ‘Bora Jovens a vontade de voltar a estudar para lutarem por um futuro melhor. Cerca de 27 jovens estão atualmente de volta a instituições de ensino.
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