Em 25 de Março passado, o grupo parlamentar do PCP na AR, dirigiu ao Ministro da Economia um conjunto de perguntas sobre a situação laboral e o futuro do Centro de Produção de Mangualde da PSA-Peugeot/Citroen, que agora foram parcialmente respondidas.
Questionado, nesse documento, sobre “Que garantias pode dar o Governo aos trabalhadores do C.P. de Mangualde da PSA Peugeot/Citroen quanto à manutenção de todos os postos de trabalho após o lay-off, incluindo os dos trabalhadores do turno da noite? Respondeu o Ministro da Economia que “Pelo regime de lay-off visa-se precisamente garantir a conservação do contrato de trabalho e transmitir ao trabalhador a firme intenção do empregador de manter o seu emprego estável, reconhecendo o direito comummente apelidado como “direito ao lugar”.
Entretanto, a Administração do CP de Mangualde da PSA-Peugeot/Citroen, já fez saber que não tem data para o regresso ao trabalho, sendo que, quando isso acontecer, primeiro iniciará com um só turno, depois com outro e só depois o turno da noite, quando tudo estiver oleado, afirmaram. Garantir a distância física, para cumprir o “protocolo sanitário”, obriga a uma pequena “revolução” no chão de fábrica, acrescentaram ainda.
À pergunta do PCP sobre “que compromissos estão já assumidos entre as partes quanto à produção do novo veículo e para quando se prevê o início da produção do novo veículo? respondeu o Ministério da Economia de forma animadora para o futuro da produção automóvel em Mangualde, afirmando:” Relativamente à produção de um novo veículo de baixas emissões, a PSA Peugeot / Citroen Automóveis Portugal pretende implementar, previsivelmente até ao final de 2022, um projeto de investimento que visa capacitar a unidade fabril de Mangualde para a produção de um veículo híbrido. Este investimento foi apresentado no âmbito da candidatura ao Sistema de Incentivos à Inovação Produtiva, que se encontra em fase de análise, pelo que ainda não foi objeto de qualquer contratação ao nível de apoios”.