Lisboa é a região do país mais caras com rendas a atingirem, em média, os 1.459€. Seguem-se Porto, Faro e Madeira, todos com quebras registadas ao passarem de 1.042€ para 997€, 876€ para 869€, e 806€ para 794€ respetivamente.
O preço médio de venda em maio de 2020 decresceu 0,8% face ao mês anterior.
O distrito que registou o maior aumento neste indicador face ao mês de abril foi Vila Real (+4%) com um preço médio de 182.160€, no entanto não é das regiões mais caras para comprar um imóvel. Lisboa (-0,7%) lidera o TOP de distritos mais caros seguida de Faro (-0,45%), Madeira (-0,9%) e Porto (-0,6%).
Já no que respeita ao preço médio no segmento de arrendamento, apesar do decréscimo generalizado deste indicador, Beja (+13,6) apresenta o maior crescimento do país ao passar de 567€ para 644€.
Em sentido inverso, Portalegre (-10%) teve a maior queda registada neste indicador e apresenta o preço médio de arrendamento (331 €) mais acessível de todo o território nacional.
Guarda, Castelo Branco e Bragança, para além de Portalegre, estão no polo oposto desta lista, sendo os distritos com valores mais acessíveis neste indicador.
Preço médio de arrendamento cai 17,7% face a maio de 2019, significando em termos absolutos que este ano o valor é 1.113€ quando no ano anterior foi de 1.353€.
Os distritos com maior quebra foram Portalegre (-42% de 574€ para 331€), Faro (-31% de 1.262€ para 869€) e Évora (-20% de 654€ para 523€)
Já se compararmos os preços médios de venda verifica-se um aumento de 12,8%, passando de 318.808€ para 359.497€.
Ainda neste indicador, Setúbal (+20,5%) destaca-se como o distrito com maior aumento ao passar de 244.368€ em maio de 2019 para 294.567€ em maio de 2020 (+50.199€). Lisboa (+18%) surge logo em seguida ao registar uma subida de 502.033€ para 592.709€. A capital continua a ser o distrito mais caro para comprar casa.
Por outro lado, Castelo Branco mantém-se como o distrito mais em conta para adquirir um imóvel com um preço médio anunciado de 120.534€ em maio de 2020. Portalegre (-19,7%) e Guarda (-13%) foram as regiões com maiores quebras ao passarem de 168.658€ para 135.454€ e de 143.226€ para 124.678€, respetivamente.