Portugal: Mulheres assassinadas

25 mulheres assassinadas em Portugal, entre o início do ano e 15 de novembro, das quais 15 são vítimas de femicídio em relações de intimidade.

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  • 12:31 | Quinta-feira, 23 de Novembro de 2023
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O Observatório das Mulheres Assassinada (OMA) da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR) contabilizou 25 mulheres assassinadas em Portugal, entre o início do ano e 15 de novembro, das quais 15 são vítimas de femicídio em relações de intimidade. Em 2022, no mesmo período, tinham sido contabilizados 28 assassinatos de mulheres, dos quais 22 são femicídios.

Em 2023, voltamos a marcar presença, a ocupar a rua, a lutar, a dar voz a todas as mulheres que vivem silenciadas e às que nunca mais poderão sair desse silêncio. Dia 25 de novembro – Dia Internacional pela Eliminação de Todas as Formas de Violência Contra as Mulheres, a partir das 15h, no Rossio (Viseu), saímos à rua para exigir o fim de todas as formas de violência contra as mulheres!

O combate à violência de género, é uma responsabilidade de todas as pessoas e convoca-nos à tolerância zero, face a atitudes machistas e misógenas que se manifestam não só através da morte, mas também,  de outras agressões nas mais variadas situações do quotidiano das mulheres.

Neste 25 de Novembro, à semelhança dos anos anteriores, a Plataforma Já Marchavas sai à rua contra uma sociedade estruturalmente machista, sexista, racista, homofóbica, transfóbica e patriarcal, lembrando que esta luta  é interseccional e não pode conhecer tréguas.


A Plataforma assinala a data com uma “colcha de retalhos”, inspirada na Colcha de Retalhos da HIV (AIDS Memorial Quilt), iniciada nos anos 1980 pelo movimento LGBTQIA+ dos EUA. Cada tecido será dedicado a uma vítima, cozidos entre si, formando assim um memorial de homenagem a todas as mulheres assassinadas por violência em 2023.

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