Outubro Rosa: Sete cidades da região Centro recebem caminhadas “Pequenos Passos, Grandes Gestos®” a 12 de outubro

De acordo com os dados estatísticos mais recentes, é o cancro mais frequente em Portugal e em todo mundo. Em 2022, no nosso país, estima-se que cerca de 9.000 mulheres tenham sido diagnosticadas com cancro da mama e mais de 2.000 tenham morrido com esta doença. Apesar de ser o tipo de cancro mais incidente na mulher (com maior número de casos), cerca de 1 em cada 100 cancros da mama desenvolvem-se no homem.

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  • 12:29 | Quarta-feira, 02 de Outubro de 2024
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As caminhadas “Pequenos Passos, Grandes Gestos®” (PPGG), na sua 14.ª edição, regressam a sete cidades da região Centro. A ação é organizada pelas voluntárias do Movimento Vencer e Viver (MVV), sobreviventes de cancro da mama, e terá lugar, em simultâneo, nas cidades de Aveiro, Castelo Branco, Coimbra, Covilhã, Guarda, Leiria e Viseu. As PPGG assumem-se, assim, como um Movimento solidário que visa, por um lado, sensibilizar para prevenção do cancro da mama e, por outro, apoiar as mulheres a quem foi diagnosticada a doença.

Na sessão de apresentação pública da iniciativa – que decorreu, esta terça-feira (1), junto ao Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra, a secretária-geral da Direção da LPCC.NRC, Natália Amaral, destacou a importância do diagnóstico precoce e do rastreio “que configura uma das áreas de intervenção social prioritárias da LPCC” e que, em 2023, registou a participação de cerca de 400 mil mulheres em todo o país, lembrando que “quando o cancro é diagnosticado a tempo, a taxa de cura pode atingir os 90%”

Desde a sua primeira edição, em 2010, as caminhadas PPGG já contaram com a adesão de cerca de 135.000 participantes e permitiram angariar valores para a continuidade da missão da LPCC, nomeadamente através da aquisição de equipamentos essenciais para o diagnóstico de cancro da mama.


A importância do rastreio foi, também, sublinhada pela vereadora da Câmara Municipal de Coimbra, Ana Cortez Vaz: “A melhor forma que temos de combater o cancro é prevenir, diagnosticar o mais cedo possível”. A representante da autarquia, “que se associa a esta iniciativa e convida a comunidade a participar nesta atividade e superar o record alcançado no ano passado de cerca de 15 mil participantes”, aproveitou, ainda, para enaltecer o papel dos voluntários hospitalares. “Os voluntários da LIGA têm um papel essencial, nomeadamente no IPO de Coimbra, estão sempre lá. Alguns doentes oncológicos fazem quilómetros para vir fazer os tratamentos e, ter uns braços abertos, um sorriso, um café, um chá, alguém que os ouça, é fundamental”, conclui.

Aos jornalistas, os dois voluntários da LPCC.NRC, António Tinoco e Elsa Direito, ambos sobreviventes de cancro da mama, contaram um pouco da sua experiência pessoal e sobre a forma como enfrentaram a doença “com o apoio incondicional, a vários níveis, da LIGA”.

Cancro da mama: um relevante problema de saúde pública

De acordo com os dados estatísticos mais recentes, é o cancro mais frequente em Portugal e em todo mundo. Em 2022, no nosso país, estima-se que cerca de 9.000 mulheres tenham sido diagnosticadas com cancro da mama e mais de 2.000 tenham morrido com esta doença. Apesar de ser o tipo de cancro mais incidente na mulher (com maior número de casos), cerca de 1 em cada 100 cancros da mama desenvolvem-se no homem.

A Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC), em representação da EUROPA DONNA PORTUGAL (Coligação Europeia Contra o Cancro da Mama) e através do Movimento Vencer e Viver, promove a iniciativa “Outubro Rosa”, com o objetivo de sensibilizar a sociedade para a problemática do cancro de mama e da sua prevenção e de divulgar os serviços de apoio à mulher, familiares e cuidadores, que disponibiliza.

Os locais de concentração para a 14.ª edição das caminhadas PPGG nas sete cidades da região Centro, bem como informações sobre as inscrições, podem ser consultadas em https://www.ligacontracancro.pt/ppgg/.
[Na foto: António Tinoco, voluntário da LPCC.NRC e sobrevivente de cancro da mama; Natália Amaral, secretária-geral da Direção da LPCC.NRC; Ana Cortez Vaz, vereadora da Câmara Municipal de Coimbra; Elsa Direito, voluntária da LPCC.NRC e sobrevivente de cancro da mama]

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