Portugal participou na Operação “Thunder 2020”, de 14 de setembro a 11 de outubro, realizando ações de investigação e de fiscalização para combater o comércio ilegal e os crimes praticados contra a vida selvagem, especialmente a fauna e flora.
A coordenação nacional desta operação incentivada pela INTERPOL coube à Guarda Nacional Republicana (GNR) e à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) em estreita colaboração com a Polícia de Segurança Pública (PSP), Polícia Judiciária (PJ), Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) e Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
No âmbito desta operação foram realizadas em Portugal, pelas diversas entidades acima mencionadas, 159 ações de investigação e/ou fiscalização, com os seguintes resultados:
156 animais fiscalizados.
Dez autos de contraordenação.
A apreensão dos seguintes espécimes e espécies:
84 aves, destacando-se 12 canários-da-terra (“Serinus canaria”), dois papagaios cinzentos (“Psittacus erithacus”), duas gralhas pretas (“Corvus corone”) e um corvo (“Corvus corax”);
Um macaco-prego-das-Guianas (“Sapajus apella”);
Um veado Vermelho (“Cervus elaphus”);
Três cervos muntíaco-comum (“Muntiacus muntjak”);
Quatro chitais (“Axis axis”);
Três antílopes-negros (“Antilope cervicapra”).
A nível internacional foram ainda detidos 699 indivíduos no âmbito desta operação e recuperados mais de 45.500 espécimes vivos, incluindo:
1.400 tartarugas e cágados (6.000 ovos);
1.160 aves;
1.800 répteis;
15.878 plantas.
Mais de 2.000 apreensões de espécimes de fauna e flora, destacando-se:
Mais de 1.300 kg de marfim;
Mais de 1.000 kg de escamas de Pangolin (Manis spp.);
56.200 kg de produtos marinhos;
950.000 kg de madeira.