A Guarda Nacional Republicana (GNR), através da Unidade de Acção Fiscal (UAF), no dia 21 e 22 de fevereiro, participou na Operação “MARENGO ROSSO”, dirigida pela Procuradoria Europeia (EPPO), que visou colocar termo à atividade de uma rede organizada internacional dedicada à obtenção de vantagens patrimoniais ilegítimas através de um esquema fraudulento baseado em circuitos de faturação fictícios e simulação de negócios, concretizada na evasão e fraude ao IVA na comercialização de equipamentos eletrónicos em valores que superam os 25 milhões de euros.
Em Portugal foram executadas seis buscas em diversos locais no distrito do Porto, abrangendo domicílios, instalações de várias empresas e um escritório de contabilidade, bem ainda em veículos, das quais resultou a apreensão de:
· Diversa documentação e equipamentos informáticos;
· Cinco veículos;
· 3 200 euros em numerário.
No âmbito das diligências realizadas em Portugal foram ainda constituídas arguidas duas pessoas singulares, de 46 e 42 anos, e uma pessoa coletiva a operar em território nacional, encontrando-se indiciadas da prática de factos suscetíveis de consubstanciar crimes de fraude fiscal qualificada, associação criminosa e branqueamento de capitais.
No decurso desta operação, que decorreu simultaneamente em diversos Estados-membros da União Europeia (República Checa, Hungria, Itália, Luxemburgo, Portugal, Polónia, Eslováquia e Espanha), foram empenhados 34 militares da Guarda pertencentes aos efetivos da Unidade de Acção Fiscal e dos Comandos Territoriais do Porto e Coimbra.