A Comissão Política Distrital do PSD Viseu denuncia aquilo que considera ser a promiscuidade mo seio do PS Viseu.
“A Comissão Política Distrital do PSD de Viseu lamenta e repudia a promiscuidade com que os dirigentes e governantes do partido socialista têm conduzido o processo eleitoral para a federação distrital do PS.
Depois do folhetim do Secretário de Estado e candidato à federação com a nomeação militante/apoiante/motorista de Cinfães; depois do folhetim com a seleção da empresa para realização das análises dos testes à COVID e a não surpreendente escolha para número dois a diretora da segurança social; depois do folhetim de noticias relativas à substituição do Conselho de Administração do Centro Hospitalar Tondela Viseu, em pleno pico da pandemia, para agradar a apoiantes… agora a guerrilha socialista também se instalou na direção regional de florestas, após a demissão da Diretora Regional das Florestas, Teresa Fidélis. Isto é o PS!
Não podemos, portanto, deixar de manifestar o nosso total repúdio pelo modo como o Governo também se deixa condicionar pelas eleições para as federações distritais do partido socialista. As manutenções dos impasses, na nomeação do conselho de administração do CHTV e de um novo responsável pela Direção Regional das Florestas do Centro, demonstram bem que, mais do que a defesa do interesse público, o Governo está ao serviço da defesa dos interesses dos camaradas de partido.
É incompreensível e inaceitável que num período tão sensível como o da época de incêndios, numa região com tão vasta área de floresta e fustigada por incêndios, se aguarde pela realização de eleições do partido para, eventualmente, satisfazer a vontade da fação vencedora; ora nomeando Viriato Garcês, apoiante de João Paulo Rebelo, ou Maria de Fátima Araújo, irmã da presidente da comissão política concelhia de Viseu, apoiante de José Rui Cruz.
Perante a ligeireza do Governo e o atrevimento dos candidatos, fica clara a visão que os dirigentes do partido socialistas têm do Estado. Com a devida adaptação a uma citação atribuída a Luís XIV, rei de França, para o partido socialista “l’État sommes-nous.”
Enquanto o partido socialista se entretém a ser PS, esperemos que a demora na indicação de novo responsável pela Direção Regional de Florestas do Centro, não seja uma réplica de 2017, aquando substituição dos comandantes distritais de operação de socorro…”
(Foto DR)