Aquilo a que vimos assistindo em todos os canais de televisão nacionais e estrangeiros dão-nos uma pálida ideia da calamidade vivido na Ucrânia.
Como um mal nunca vem só, tem agora a seu lado como invasor o acólito, discípulo e déspota da Bielorússia, Aleksandr Lukashenko, perpetuado no poder desde Julho de 1994.
Com o mundo civilizado a condenar veementemente as acções de Putin, unido e coeso nas sanções aplicadas, ouvem-se contudo vozes de solidariedade e apoio ao “czar”, como as do capitão Bolsonaro, presidente do Brasil e de Donald Trump, ex-presidente dos EUA.
O primeiro nega o massacre na Ucrânia e reitera desdenhoso: “Ucranianos confiaram o destino de uma nação a um comediante”, referindo-se ao presidente Zelensky.
O segundo vai mais longe ao afirmar aos microfones de uma emissora norte-americana:
“É um movimento genial. Ele vai entrar lá como um pacificador. Esta é a força de paz mais poderosa que já vi. Poderíamos fazer algo parecido em nossa fronteira sul. Isso é maravilhoso”.
Provavelmente, este início do século XXI, com loucos deste jaez, prenuncia vindouras tragédias de consequências incalculáveis.