Hoje em dia tudo serve de arma de arremesso para atacar a administração do CHTV. Até os erros dos outros aparecem como lhe sendo imputáveis. Afinal, quem lucra com tal charivari mal contado?
Veio por aí a lume, com charamelas a rufar, a dívida de um milhão de euros do CHTV aos SMAS.
Vem de há 22 anos a esta data, ou seja, 6 anos do mandato de Almeida Henriques, 16 de Fernando Ruas.
Desta administração soubemos que “o Hospital pagava a factura que era enviada e que era idêntica e ajustada à variação de preços.”
Entendemos, até e como consumidores, que não nos compete ser zeladores das boas e rigorosas práticas de cobrança das águas, da electricidade, da net, do gás… etc.
Aliás, era o que faltava que assumíssemos, enquanto utentes/clientes, o conteúdo funcional que cabe aos fornecedores de serviços!
Se não cobraram e se deveriam ter cobrado, em vez de andarem por aí a trombetear por tudo quanto é microfone, deveriam de imediato mandar auditar os respectivos serviços para apuramento das responsabilidades.
E isto é como na guerra, falha das tropas só pode ser imputada aos comandantes. Quem são, neste caso, os comandantes do SMAS? Que têm eles a dizer da sua justiça? Quem é o responsável por esta”notícia“? Qual a sua intenção?
Para concluir, ninguém ignora que a cobrança de dívidas a fornecedores por culpa a estes imputável, prescrevem ao fim de seis meses. Logo esta, a existir, caducou ao fim desse prazo, aliás como a de qualquer consumidor final.
Assente a espuma desta bizarra originalidade, sendo claro que a Lei que trata os serviços públicos essenciais veio acabar com cobranças abusivas, quem ganha com toda esta cacofónica orquestração?