Com o súbito surgimento de mais de 100 casos de infectados no principal mercado abastecedor de Pequim, a China regista uma nova vaga de pandemia.
Perante estes números, o governo chinês decretou o denominado “estado de guerra”.
A grande maioria destes novos casos foi detectada em frequentadores e vendedores do mercado de Xinfadi, que conta com 1.500 funcionários e 4 mil bancas de venda numa superfície de 122 hectares.
Meios de comunicação estatais referem que o vírus foi encontrado em tábuas usadas para corte de salmão importado, no mercado de Xinfadi.
As autoridades de saúde chinesas estudam as sequências genéticas da estirpe do vírus, que afirmam estar relacionadas com o que circula na Europa.
A ONS alerta para o aumento de casos, de forma generalizada, inclusive em países que já haviam reprimido o vírus com taxa de eficácia elevada.
O director-geral da ONS refere: “Foram precisos mais de dois meses para que os primeiros 100.000 casos fossem comunicados. Nas últimas duas semanas, foram notificados mais de 100.000 novos casos quase todos os dias. Mesmo em países que demonstraram capacidade para suprimir a transmissão. Os países devem manter-se atentos à possibilidade de ressurgimento.”