“Numa altura em que o PSD local chama a si a paternidade de todos os investimentos que mexem ou crescem no Concelho de Viseu, é de todo essencial que a verdade seja reposta”, reclama o PS local

E se havia algo que deveria confortar toda a região e seus protagonistas políticos pelos benefícios para a população e pelo seu contributo para a coesão territorial, esse algo manifestou-se pela eliminação das portagens na A24 e na A25. E aqui percebe-se o silêncio do PSD, porque votou contra esta iniciativa legislativa do Partido Socialista, indo assim ao encontro daquilo que o Dr. Fernando Ruas sempre defendeu, isto é, o princípio do utilizador-pagador.

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  • 17:49 | Sexta-feira, 10 de Janeiro de 2025
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“A construção da nova Unidade de Saúde Mental do Centro Hospitalar Tondela-Viseu arrancou finalmente na envolvente norte do Hospital de São Teotónio.

A empreitada, orçada em 9.797.711,04€ + IVA e financiada pelo Programa de Recuperação e Resiliência (PPR), será executada em 457 dias.

Numa altura em que o PSD local chama a si a paternidade de todos os investimentos que mexem ou crescem no Concelho de Viseu, é de todo essencial que a verdade seja reposta, até porque os anúncios destes investimentos foram, na altura, alvo de descrédito em tom jocoso por aqueles que agora os reclamam.


Assim, a empreitada desta nova Unidade de Saúde Mental foi cabimentada, lançada e finalmente adjudicada em 22 de Março de 2024 pelo anterior Governo PS, liderado por António Costa, sendo agora o início da obra uma natural consequência de todo o processo desenvolvido no passado pelo executivo do Partido Socialista.

Só que o frenético alvoroço do PSD não fica por aqui como se viu, aliás, com a condição artificialmente lançada por Fernando Ruas para se recandidatar à Câmara Municipal de Viseu de ter o IP3 garantido em 4 faixas entre Viseu e Coimbra, quando essa mesma obra está prestes a arrancar no troço entre Lagoa Azul e Santa Comba Dão, num processo mais uma vez cabimentado, lançado e adjudicado pelo Governo de António Costa e que só não avançou até à data por uma questão administrativa que levou a que a adjudicação tivesse que ser feita ao concorrente classificado em segundo no concurso, derivando daí um natural atraso.

A febre dos anúncios e tentativas vãs de reconhecimento de paternidades levou também a actual Ministra do Ambiente e Energia a anunciar por duas vezes a nova barragem de Fagilde – quando esta tinha sido já anunciada pelo Ministro Duarte Cordeiro, do anterior Governo do Partido Socialista -, não se conhecendo até à data o projeto, a avaliação de impacto ambiental, o financiamento e o prazo de execução.

A única novidade foi mesmo um estudo do que já se sabia antes, numa manobra concertada entre a Câmara Municipal de Viseu e a Agência Portuguesa do Ambiente.

E se havia algo que deveria confortar toda a região e seus protagonistas políticos pelos benefícios para a população e pelo seu contributo para a coesão territorial, esse algo manifestou-se pela eliminação das portagens na A24 e na A25. E aqui percebe-se o silêncio do PSD, porque votou contra esta iniciativa legislativa do Partido Socialista, indo assim ao encontro daquilo que o Dr. Fernando Ruas sempre defendeu, isto é, o princípio do utilizador-pagador.

Não é, pois, difícil perceber a azáfama do PSD local ao reivindicar o reconhecimento daquilo que não lhe pode nem deve ser reconhecido, agravada pelo facto de todas estas concretizações terem como um dos protagonistas o Deputado Socialista João Azevedo, que tão criticado foi pelos anúncios e a quem não podem por razões óbvias reconhecer agora o seu protagonismo.

E, no final de contas, tudo isto acontece pela iniciativa política do Partido Socialista no território do concelho de Viseu que há 36 anos é liderado por um PSD que sempre falou muito alto, mas que nunca colheu os frutos da inconsequente revolta, mesmo quando o Governo de Portugal foi liderado pelo mesmo PSD em 15 destes 36 anos.

Por último, não será difícil compreender a forma como, em bicos de pés, João Paulo Gouveia grita vitórias pífias. O mesmo João Paulo Gouveia, actual líder da concelhia do PSD desde 2020, que enquanto vereador de um executivo camarário do PSD defendia a solução intermunicipal para as Águas de Viseu, para no executivo seguinte do PSD defender a solução Águas do Douro e Paiva.

O mesmo que defendia a Viseu Arena num executivo PSD, para no seguinte defender o faraónico Centro de Artes que não tem financiamento, projeto nem prazo. O mesmo João Paulo Gouveia que de ex-futuro candidato à Câmara Municipal de Viseu, passou a vice ad eternum.

Na parte que toca ao PS, continuaremos o trabalho em prol de Portugal e de Viseu, preparando uma alternativa sólida aos 36 anos de muito barulho do PSD na Câmara Municipal de Viseu.”

Comunicado do PS Viseu

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