76,4% dos portugueses acreditam que as medidas restritivas deveriam ser aplicadas de igual forma em todo o continente, enquanto 23,6% acredita que as medidas deveriam ser tomadas apenas nos concelhos com mais de 240/100 mil habitantes. Estas são algumas das conclusões de um novo estudo conjunto da multidados.com – the research agency e Guess What.
Segundo este estudo, 85,7% dos portugueses concordam com a decisão do Presidente da República sobre a Declaração do Estado de Emergência e 49,4% dos inquiridos afirmam estar bastante preocupados com a situação pandémica em Portugal.
Contudo, há medidas que não reúnem consenso, sendo menos valorizadas, tais como: proibição de circulação na via pública a partir das 13h00 aos sábados e domingos (46,5%); mobilização dos trabalhadores de grupos de risco para reforço da capacidade de rastreamento (40,0%); limitação à circulação de pessoas entre concelhos (30,8%); mobilização de trabalhadores em isolamento profilático para reforço da capacidade de rastreamento (27,4%); encerramento de estabelecimentos de restauração às 22h30 (21,9%).
Quando questionados sobre que outras iniciativas deviam ser tomadas pelo Governo português no âmbito do Estado de Emergência, os portugueses apontam as seguintes medidas: apoios sociais e financeiros às pessoas individuais e às famílias (16,9%); apoio financeiro às empresas (12,5%); apoio especial para a restauração (10,9%); testar a população toda (9,9%); maior fiscalização na aplicação das medidas impostas (9,7%); aplicação real de multas por incumprimento (9,5%); imposição da máscara em qualquer situação, exceto em casa (9,3%); confinamento total de duas semanas (9,3%); ensino à distância, sempre que possível (9,3%); aumento da oferta de transportes e fiscalização nos transportes públicos (8,7%).
O estudo foi realizado por via dos métodos CATI (Telefónico) E CAWI (online) a uma base de dados de utilizadores registados na plataforma da multidados.com. Foram recolhidas e validadas 1 500 respostas entre os dias 9 e 19 de novembro de 2020.