Lygia Fagundes Telles e Maria Bonomi, dois vultos da cultura brasileira, assinam a oitava peça da série “A Disciplina do Amor”

Para o desenvolvimento das peças da coleção, a Vista Alegre convida um escritor, um realizador ou um compositor, entre outros criadores, a escolher a obra que considerem mais representativa da sua carreira e da sua arte numa primeira fase. Cada um desses autores, por sua vez, convida um pintor, designer ou ilustrador que é, em sua opinião, a pessoa certa para ilustrar aquela mesma obra em uma peça de porcelana, escolhida como um todo da coleção Vista Alegre.

  • 10:35 | Segunda-feira, 28 de Junho de 2021
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A Vista Alegre, marca portuguesa de Porcelana, Cristal e Vidro, apresenta hoje aquela que constitui a oitava peça da coleção 1 + 1 = 1, iniciativa que surgiu com o objetivo de divulgar e premiar a excelência da produção artística a nível internacional, com a colaboração de reconhecidos autores nas mais diversas áreas culturais.

O livro “A Disciplina do Amor”, da escritora brasileira Lygia Fagundes Telles, editado em 1980, uma combinação de escritos de viagens, lembranças, diários e fragmentos, serviu de mote à criação de uma peça da Vista Alegre, tendo a autora convidado a sua compatriota, a artista visual Maria Bonomi, para interpretar graficamente na peça de porcelana a obra literária.

 


 

Desta colaboração inédita que junta dois vultos da cultura brasileira – uma escritora e uma gravadora, escultora, e pintora, reconhecida pelas xilografias, águas fortes e litografias que concebe, resultou a peça “A Disciplina do Amor”, limitada a 555 exemplares e que é comercializada com a oferta do livro homónimo, numa edição especial exclusiva para a Vista Alegre.

A peça está à venda na rede de lojas da Vista Alegre e na loja online em www.vistalegre.com.

Nuno Barra, administrador da Vista Alegre é um entusiasta desta coleção, “por ser inédita, ao reunir artistas de várias áreas, personalidades diferentes e de diversas geografias, mas, acima de tudo, por termos até agora, contado com a prestimosa colaboração de grandes vultos da cultura do nosso país, do Brasil e de Moçambique. Com a coleção 1+1=1 a Vista Alegre tem dado um importante contributo para a difusão do que de melhor se cria na literatura lusófona, com estilos de escrita variados, mas, todos muito ricos no conteúdo e na forma. Esta oitava peça, que resulta da conjugação do talento de duas excecionais artistas brasileiras, vem engrandecer sobremaneira a coleção que vai continuar a contar com outros vultos da lusofonia, que de uma forma surpreendente, dão nova vida a algumas das peças mais emblemáticas da Vista Alegre. Como grande admirador da «1+1=1», só me posso regozijar por termos, até agora, contado com pessoas tão notáveis que só valorizam a nossa marca, a caminho de completar dois séculos de vida”, refere o gestor.

 

Sobre a coleção 1 + 1 = 1

Para o desenvolvimento das peças da coleção, a Vista Alegre convida um escritor, um realizador ou um compositor, entre outros criadores, a escolher a obra que considerem mais representativa da sua carreira e da sua arte numa primeira fase. Cada um desses autores, por sua vez, convida um pintor, designer ou ilustrador que é, em sua opinião, a pessoa certa para ilustrar aquela mesma obra em uma peça de porcelana, escolhida como um todo da coleção Vista Alegre. O resultado desta colaboração constitui uma homenagem à obra e carreira do autor convidado, através da interpretação original do artista plástico, promovendo simultaneamente a originalidade criativa, uma tradição da marca.

Desta coleção inédita da Vista Alegre fazem parte nomes nacionais e internacionais de grande notoriedade.

O livro “O Filho de Mil Homens” de Valter Hugo Mãe deu origem à primeira peça da coleção, tendo o escritor convidado João Vaz de Carvalho para a ilustrar.

Mia Couto, escritor moçambicano, escolheu a sua obra literária “Mar Me Quer” e convidou Roberto Chichorro para a decoração da segunda peça de “1 + 1 = 1”. A estes consagrados artistas naturais de Moçambique.

A terceira peça da coleção assume o título homónimo do livro do versátil escritor Afonso Cruz. Ao escolher seu livro, Enciclopédia da Estória Universal-Arquivos de Dresner, como base para a criação, o autor pediu à ilustradora Maria João Lima que fizesse a interpretação gráfica mais adequada.

Manoel de Oliveira, o imortal realizador português emprestou o seu talento e obra para engrandecer a coleção da Vista Alegre. Com base no seu clássico filme “Aniki Bobó”, surgiu uma peça assinada pelo pintor e designer Manuel Casimiro, filho do cineasta.

A quinta edição, no âmbito da “Coleção 1 + 1 = 1”, reinterpreta a obra “A Viagem do Elefante”, do Prémio Nobel da Literatura de Portugal José Saramago. A David Almeida coube a responsabilidade da interpretação visual do trabalho.

O livro “A Paixão Segundo GH”, da escritora brasileira Clarice Lispector, foi o pretexto para uma releitura gráfica da artista Mariana Valente, sua neta, que ilustra a beleza e complexidade da obra em uma obra selecionada da Vista Alegre.

Rui Reininho, consagrado artista musical, também tem o seu nome ligado à coleção. Com base no livro de sua autoria “Chá, Café e Etc.”, uma combinação de escrita e música, que inclui canções inéditas suas e de Armando Teixeira, o vocalista lançou o convite à ilustradora Marta Madureira para a criação da sétima peça da coleção da Vista Alegre.

 

Sobre a Vista Alegre

A fábrica de porcelana Vista Alegre foi fundada em 1824, em Ílhavo, distrito de Aveiro. Ao longo do seu percurso, de quase dois séculos, a marca esteve sempre intimamente associada à história e à vida cultural portuguesa, e adquiriu uma notoriedade internacional ímpar. Em 2001, o Grupo Vista Alegre (porcelana, faiança e grés) fundiu-se com o Grupo Atlantis (cristal e vidro feitos à mão), dando origem a um dos maiores grupos de “tableware” e “giftware” da Europa: o Grupo Vista Alegre Atlantis., que em 2009 passou a integrar o portefólio de marcas do Grupo Visabeira

Grandes nomes do design contemporâneo, da pintura, escultura, arquitetura, literatura e outras formas de arte têm emprestado o seu talento a muitas criações da marca. Siza Vieira, Joana Vasconcelos, Ross Lovegrove, Marcel Wanders, Jaime Hayon, Sempé, Brunno Jahara, Sam Baron, Claudia Schiffer, a marca francesa Christian Lacroix Maison e a insígnia Oscar de la Renta, são alguns dos artistas e designers que se associaram à Vista Alegre. Os serviços Vista Alegre são usados oficialmente pelo Presidente da República Portuguesa, pela Casa Branca, por várias Casas Reais e por muitas personalidades de todo o mundo. A Vista Alegre fornece ainda as loiças oficiais de várias embaixadas espalhadas pelo mundo, nomeadamente as do Brasil, Espanha e Marrocos, bem como outras instituições públicas e privadas nacionais e internacionais.

Na constante busca por novos desafios, a Vista Alegre lançou, em 2020, o segmento Têxteis, com uma coleção de echarpes e mantas, em caxemira pura da Mongólia, numa proposta surpreendente e sustentável do ponto de vista sócioecológico.

Nos últimos anos a Vista Alegre tem vindo a ser sucessivamente reconhecida com dezenas de prémios internacionais, com destaque para os German Design Awards, LIT (Light in Theory), Good Design Chicago, Innovative Interiors, European product Design Awards, IF, German Innovation Awards, Architecture Masterprize, German Brand Award, os AMP (Architecture Masterprize), IF Design Awards, German Inovation Award, Good Design Awards, German Award e os IDA (International Design Awards), entre muitos outros em países como Alemanha, EUA e Itália.

 

 

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