A INCERTEZA é o tema da X Edição dos Jardins Efémeros com o editorial poético de Patrícia Portela
HAIS NOIT | HEATHER LEIGH | AGF | MIEKO SUZUKI | SAM GENDEL – Farão apresentações únicas em Portugal.
Sob o tema A INCERTEZA, os Jardins Efémeros regressam ao centro histórico de Viseu, com entrada livre, entre os dias 08 a 16 de Julho
É na área do som que temos o prazer de anunciar os primeiros nomes do cartaz da nova edição: a artista sonora e compositora MIEKO SUZUKI (JP \ DE) traz performances muito pouco convencionais transformando qualquer espaço num playground para aventuras sonoras; SAM GENDEL (US) produtor e músico com uma habilidade genial para praticamente qualquer instrumento; a e-poeta AGF (DE), de nome Antye Greie, que nos dá a conhecer as suas produções de poemas online e as esculturas de áudio. Contamos ainda com HATIS NOIT (JP), artista vocal japonesa que se inspira no Gagaku e estilos operísticos, cânticos búlgaros e gregorianos, de vanguarda e pop, que está de regresso aos palcos para nos apresentar o novo álbum “Aura” e, por fim, a musicista e compositora HEATHER LEIGH (US/UK), conhecida pelas suas cativantes performances ao vivo onde promove os vastos alcances inexplorados da guitarra e voz.
O Centro Histórico de Viseu será novamente transformado num espaço de encontro pela mão de artistas locais, nacionais e internacionais. Realçamos a forte componente multidisciplinar — Artes Visuais, Arquitectura, Cinema, Som, Dança, Teatro, Pólis, Mercados e Oficinas, alicerçados numa cuidada direcção artística que se traduz num programa de carácter urbano, contemporâneo e experimental.
Todos os artistas mencionados farão uma apresentação única, na Península Ibérica, no âmbito dos Jardins Efémeros, Sam Gendel, Mieko Suzuki e Heather Leigh terão a sua primeira apresentação a solo, em Portugal. A expectativa da organização com a programação destes nomes é atrair visitantes portugueses (e não só!) ao centro do país. Com os Jardins Efémeros, Viseu volta a fazer parte do circuito internacional da música contemporânea.
Acreditamos na descentralização por via da experimentação e da arte. Não só as cidades do litoral, também as cidades do interior do país podem ser centros de criação e de apresentação de programas artísticos exploratórios, com grande adesão de públicos. Este tem sido o nosso contributo.