A Sonae já financiou a plantação de mais de 540 mil árvores em Portugal, das quais 200 mil foram plantadas nos últimos quatro anos. As recentes plantações vão permitir a neutralização de 56 mil toneladas de emissões não evitáveis da frota leve das empresas através da captura de carbono ao longo de 30 anos. Através do projeto Floresta Sonae, já foram reflorestados mais de 160 hectares em Portugal, estando atualmente em curso plantações em Castelo de Paiva e Valongo. O projeto está a permitir a recuperação de zonas ardidas, o combate a espécies invasoras e a restauração de biodiversidade e de linhas de água.
Sónia Cardoso, diretora de Sustentabilidade da Sonae, afirma: “Reconhecemos a necessidade crucial de valorizar a Biodiversidade e a Água, pelo que posicionámos este tema como um dos eixos orientadores da nossa Estratégia de Sustentabilidade. Assegurar a proteção, recuperação e regeneração da biodiversidade e dos serviços dos ecossistemas, incluindo os solos, a água potável e os oceanos, é de extrema importância para os nossos negócios. A Floresta Sonae expressa o compromisso de todas as empresas da Sonae em proteger a natureza e restaurar a biodiversidade, contribuindo simultaneamente para compensar parte da sua pegada de carbono e aumentando o armazenamento de carbono nas florestas”.
Nuno Calado, Wood Regulation & Sustainability Manager da Sonae Arauco, entidade responsável pela gestão da Floresta Sonae, realça: “As florestas desempenham um papel vital no combate às alterações climáticas, no fornecimento de bens e serviços e na preservação da biodiversidade. Por isso, fazemos a sua gestão responsável e procuramos contribuir ativamente para a recuperação de ecossistemas. A Floresta Sonae é um exemplo de sucesso, que vai, no longo prazo, compensar milhares de toneladas de CO2 e recuperar áreas ardidas através de uma reflorestação que promove a sustentabilidade dos territórios a longo prazo”.
A compensação das emissões das empresas Sonae por via de Soluções Baseadas na Natureza – neste caso focada em florestação e restauro – surge alinhada com o posicionamento de sustentabilidade do Grupo, a sua ligação à floresta e a premência de fazer face aos desafios da floresta portuguesa. Esta abordagem visa compensar de forma voluntária uma percentagem das emissões de gases de efeito de estufa não evitáveis no momento, em complemento dos roadmaps de descarbonização desenvolvidos pelas empresas Sonae.
Floresta Sonae é laboratório vivo
A Floresta Sonae tem permitido iniciar o processo de restaurar a biodiversidade em todos os territórios intervencionados, mas também contribuído para a criação e disseminação de conhecimento sobre a floresta. As áreas plantadas funcionam como laboratórios vivos, permitindo a demonstração técnica de soluções sustentáveis a produtores florestais. O trabalho desenvolvido no terreno pela Sonae Arauco vai contribuir para a disseminação das melhores práticas de gestão florestal, bem como promovido o envolvimento da comunidade, abrindo portas a ações de reflorestação e de sensibilização ambiental.
Compromisso com a Desflorestação Zero
As empresas Sonae estão comprometidas em promover a conservação das florestas naturais a nível mundial, tendo subscrito o compromisso “Zero Desflorestação”, que visa assegurar, até 2030, a ausência de desflorestação associada às atividades e operações diretas das empresas subscritoras, bem como nas suas cadeias de abastecimento.
O compromisso “Zero Desflorestação” reflete o empenho das empresas Sonae no combate à desflorestação através da adoção de metas que garantem a preservação das florestas no decorrer da atividade das suas cadeias de abastecimento associada à produção de matérias-primas críticas – gado bovino, madeira, óleo de palma e soja. Adicionalmente, tem como objetivo assegurar “zero desflorestação” no desenvolvimento de novas infraestruturas e de contribuir positivamente para a conservação e restauro das florestas.
Para alcançar os objetivos propostos, as empresas Sonae estão a colaborar com as suas cadeias de abastecimento, com enfoque na produção local onde a ausência de desflorestação deve ser assegurada. Neste sentido, está em curso a articulação com os vários intervenientes para assegurar a rastreabilidade e monitorização dos materiais que são adquiridos, nomeadamente através da adoção de mecanismos de controle e de outros procedimentos, incluindo, por exemplo, a certificação de matérias-primas.