Esta semana, a nível nacional e internacional, marcaram agenda, pela negativa, o líder do Chega – será que algum dia o conseguirá fazer pela positiva? – e o primeiro-ministro britânico, salvaguardadas as devidas distâncias.
Ventura y sus muchachos, para ganharem antena mediática, avançaram com uma estapafúrdia moção de censura ao governo.
Têm esse direito, como nós temos o direito de achar estas “palhaçadas” mais nauseantes do que galvanizantes.
O bruáá do 3º maior grupo com assento parlamentar assemelha-se a uma arruada de bombos, barulhenta mas oca e vazia de significado, apenas com significante.
Depois do “show” e conseguida a atenção das câmaras, holofotes e microfones, até o eco se perdeu. A política da arruaça, da “treta” inflamada, da guinchada cagarolice na transitoriedade do seu “esplendor”…
Boris Johnson soçobrou à sua essência, vinda ao de cima com o tempo. Como o azeite e a água. Excentricidades, gaffes, insolências e escândalos sucessivos foram-lhe fatais.
No ínterim deixa uma GB fracturada pelo Brexit, mais dividida, mais de costas dadas à Europa e, se bem que tentasse surfar a onda da solidariedade com a Ucrânia, visando reganhar no exterior a notoriedade perdida no interior, não conseguiu mais senão um esboroar fatídico do seu governo e um cartão vermelho da sua família conservadora.
O Borisexit…
(Cartoons com DR)