Crise para quem? Venda de veículos marca Rolls Royce, Mclaren, Porsche, Jaguar, Ferrari e Maserati em alta.
Cresceu +5,7% a procura por carros de luxo, mesmo emano de crise.
Porsche (+11,3%), Mclaren (+10,8%) e Jaguar (+8%) foram as marcas que mais se destacaram neste indicador face a 2019
Principais conclusões:
● Ainda no que toca à procura, e em sentido inverso, Aston Martin (-42,2%), Ferrari (-29,5%) e Bentley (-18,2%) tiveram as quebras mais acentuadas em 2020 na comparação com o ano anterior.
● No entanto, e tendo em conta apenas 2020, Porsche, Jaguar e Ferrari continuam a ser as marcas mais procuradas neste segmento.
● Do lado da oferta, na comparação com 2019, as marcas que mais subiram foram Rolls Royce (+37,5%) e Maserati (+16,2%). As que mais decresceram foram Aston Martin (-31,7%), Mclaren (-16,7%) e Bentley (-11,8%).
● Se tivermos em consideração apenas o ano de 2020, Porsche (que ainda registou uma subida de +3% face a 2019), Jaguar (+3,7% face a 2019) e Ferrari (+0,7% face a 2019) também são as marcas que dominam.
● O TOP3 dos carros mais caros anunciados este ano por ordem de preço foram Porsche – 918_Spyder (de 2015) com um valor anunciado de 1,350,000€; o Lamborghini Aventador (de 2020) – 599,000€; e o Ferrari 488 (de 2019) – 499,900€.
O Standvirtual acaba de revelar um estudo, baseado em dados disponíveis na plataforma, no qual analisa a evolução da procura, oferta e preço médio anunciado de carros de luxo. As conclusões agora divulgadas têm em consideração o ano de 2020 e uma comparação deste com 2019.
“Apesar de 2020 ter sido um ano marcado pela Covid-19, e pela consequente crise económica diretamente associada, ao analisarmos os dados da nossa plataforma registamos uma evolução curiosa no segmento de carros de luxo que, por isso, decidimos aprofundar. As limitações impostas pela pandemia tiveram um impacto devastador em muitos setores de atividade, mas a verdade é que este é um nicho muito particular destinado a um target com características muito especiais. Tipicamente, em alturas de crise, o segmento de luxo é sempre o menos afetado e, pelo histórico, até se regista um ligeiro crescimento. Esta pandemia não foi diferente e observámos também um crescimento neste segmento”, considera Nuno Castel-Branco, Diretor-Geral do Standvirtual.