Carlos Costa, engenheiro civil, presidente da direcção dos Bombeiros Voluntários de Viseu, ex-vereador da autarquia viseense com Fernando Ruas… apresentou a sua candidatura à Comissão Política Concelhia do PSD Viseu sob o lema “Todos por Viseu”.
Rua Direita entrevistou Carlos Costa que esteve acompanhado de dois dos seus apoiantes e membros integrantes desta candidatura, João Caiado, director do Agrupamento de Escolas Infante Dom Henrique e Leonel Carvalho, ex-presidente da Segurança Social de Viseu.
RD: Quais as razões da sua candidatura?
CC: Vivemos tempos problemáticos em que somos assaltados por constantes preocupações da mais diversa ordem. Perante isto, qualquer cidadão tem apenas duas opções, continuar a assistir passivamente aos acontecimentos ou erguer-se para procurar soluções. Assim, decidimos apresentar ao PSD uma nova solução. Queremos que Viseu assuma a sua centralidade regional. Somos todos por Viseu.
RD: Quem são os nomes da equipa?
CC: A pergunta é importante e vai no sentido do que se pretende preconizar. Uma equipa!
Foi a primeira preocupação, escolher uma equipa de intervenientes com características facilmente identificáveis com o que pretendemos fazer. São pessoas com percursos profissionais louváveis, com seriedade e rigor a toda a prova. Gente que não depende de círculos políticos e que sente o pulsar do povo. Sem desprimor para nenhum dos outros, é um conjunto de pessoas muito grande, dos mais diversos setores profissionais, tais como Leonel Carvalho, João Caiado, Margarida Caldeira e Florbela Soutinho. Mas são muitos mais.
RD: Quais as macro linhas programáticas desta candidatura?
CC: Há basicamente duas grandes linhas programáticas, sendo imenso o trabalho político por detrás de cada uma delas!
O PSD Viseu tem que saber criar um ambiente de amplo e constante debate. O PSD Viseu tem que ser um verdadeiro fórum da democracia e do exercício democrático dos Viseenses. Temos que ser cada vez mais um partido plural.
A segunda grande linha programática liga-se ao papel do concelho de Viseu no panorama regional. Viseu tem que liderar a região onde se insere. O PSD tem de saber juntar interesses comuns dos mais diversos pontos de vista. Está quase tudo por fazer.
Vivemos no interior. Nesse sentido, cabe-nos também defender os direitos dos nossos concidadãos, reivindicando a discriminação positiva que ajude a fixar aqui a população. É uma tarefa hercúlea que queremos abraçar e ajudar a implementar.
RD: O outro candidato à concelhia do PSD é o actual vereador camarário João Paulo Gouveia. Que diferenças de fundo norteiam estas duas candidaturas?
CC: A nossa preocupação é com os Viseenses. Temos uma lista que na sua génese tem o lema Todos por Viseu. Contamos com pessoas novas e formas de ação diferentes. Daremos a voz aos militantes. Vamos vencer!
RD: A fazer fé nos nomes associados e nas manifestações de apreço registadas nas redes sociais, a vossa lista será constituída por pessoas que no seu dia a dia não dependem da política ao contrário dos nomes falados na lista adversária, onde é grande essa dependência. Portanto, se perderem é fácil concluir que nada mudará nas vossas vidas, mas se ganharem o que irá mudar?
CC: Teremos todos muito trabalho pela frente. Sabemos que a missão será muito dura e exigente, mas é nos grandes desafios que colocamos o maior entusiasmo e dedicação. Estes serão os ingredientes para o sucesso.
Será extremamente gratificante tornar o PSD Viseu num espaço de referência ao nível do debate político interno, no qual os militantes e os simpatizantes se orgulhem de participar. Sem dogmas, sem tabus e com muita transparência.
E será igualmente gratificante fazer de Viseu o centro que toda esta região merece. Somos Todos por Viseu.
RD: Na opinião publica viseense olha-se para estas eleições concelhias como Rio vs Montenegro, Ruas vs Almeida Henriques. De que lado está o vosso projeto?
CC: Estamos do lado dos militantes e de Viseu, duma forma clara e inequívoca.
Na linha do que já disse, o PSD pertence aos militantes e é a eles que queremos dar voz. O PSD é um partido com uma história muito rica. É importante percebê-la e interpretá-la para sabermos planear o futuro.
RD: A concelhia que agora termina o seu mandato deu um sinal claro e inequívoco quanto à possível militância de Jorge Sobrado. Vai aceitar a militância daquele a quem dentro do PSD muitos até apelidam de Presidente da Câmara, actual e de facto?
CC: Queremos o que for melhor para Viseu. Agora estamos preocupados com o que vai acontecer no dia 14 de julho.
RD: O que o impeliu a apresentar-se como candidato a este órgão?
CC: Na linha do que já aqui ficou dito, identificámos a oportunidade de transformarmos a forma de fazer política e de combater o nosso maior inimigo, a abstenção. Através dessa e de outras dinâmicas podemos identificar e dar resposta aos verdadeiros anseios e preocupações dos Viseenses.
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RD: Uma palavra para o ainda presidente Joaquim Seixas…
CC: O Dr. Joaquim Seixas é uma pessoa de quem se aprende a gostar. Possuidor de uma cultura acima da média. É uma pessoa com uma visão muito lúcida da atual situação. Espero que continue a ser uma pessoa impactante no PSD e que possamos contar com as suas contribuições no plano político.
RD: Uma breve mensagem para os eleitores…
CC: Queremos fazer do PSD Viseu um partido motor do desenvolvimento local e regional. Queremos um PSD abrangente com a participação de todos e onde se valorizem os militantes.
Temos uma nova corrente, uma nova dinâmica e uma nova atitude para engrandecer o PSD e os Viseenses.
Queremos construir o futuro com todos os Viseenses,
TODOS POR VISEU.