Após 15 horas de reunião do Conselho Nacional, o CDS aprovou já de madrugada a moção de confiança à direção de Francisco Rodrigues dos Santos.
Num total de 265 votantes, o líder do CDS obteve 144 votos a favor, equivalentes a 54,4% contra 113, equivalentes a 42,6%.
Não obstante este resultado, há várias vozes a pedir um Congresso antecipado. Entre elas e além de Adolfo Mesquita Nunes, contam-se Hélder Amaral, Nuno Magalhães e João Almeida.
Hélder Amaral, o cessante deputado eleito por Viseu referiu haver “muita coisa que o separa de Adolfo Mesquita Nunes” adiantando ser “pouco inteligente não ouvir o que Adolfo Mesquita Nunes traz de novo.”
No final, Adolfo Mesquita Nunes, principal desencadeador desta contestação, manifestou a sua confiança no presidente do conselho nacional frisando “Estou disponível para qualquer debate sobre o que fiz no partido, mas o importante agora é estarmos juntos para encontrar uma solução para a crise de sobrevivência em que nos encontramos”
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