Centro Oncológico em Viseu, só no próximo quadro comunitário – Portugal 2030, revelam os deputados do PSD

Se não temos centro oncológico em 2023, para quando será uma realidade?

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  • 18:16 | Quinta-feira, 15 de Julho de 2021
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As audições regimentais às ministras da saúde e da coesão territorial permitem concluir que estamos numa fase muito incipiente do processo do centro oncológico e que a única garantia que existe é a de vir a ser considerada como prioridade para o próximo quadro comunitário “Portugal 2030” i.e. só na próxima legislatura.

Os anúncios feitos pelo conselho de administração e pelo deputado e candidato João Azevedo são cabalmente desmentidos e não passam, uma vez mais, de uma rábula de propaganda, em tudo similar ao que sucedeu em 2017.

Se o silêncio da ministra da saúde foi eloquente quanto à ausência de compromissos do Governo, a resposta da ministra da coesão e da valorização do interior não deixa dúvidas, “Não há qualquer compromisso de apoio”. A falta de projetos de especialidade, de projeto de execução, as especificações técnicas e autorizações e licenciamentos próprios inviabilizam qualquer aspiração em termos o centro oncológico a funcionar em 2023.

Ficou igualmente claro que a candidatura não terá qualquer provimento financeiro neste quadro comunitário. O que se poderá considerar é apenas antecipar uma candidatura no âmbito do Portugal 2030 de modo a garantir uma transição rápida. O esclarecimento foi de tal modo elucidativo que, ao comparar-se o processo a decorrer no Hospital da Guarda e o de Viseu, se percebe que um é real, está previsto no OE e há dotação financeira e outro é fantasia, não está no OE e não tem qualquer dotação orçamental.


Perante estes factos, o que está em causa é a credibilidade das instituições. Exige-se ao Conselho de Administração do Centro Hospitalar Tondela-Viseu que clarifique toda esta trapalhada.

1. Que compromisso e garantias havia relativamente à candidatura e calendário que veicularam publicamente e quem foram os interlocutores no processo?

2. Com a informação recolhida nas audições às ministras da saúde e coesão territorial, a pergunta que os viseenses fazem é a seguinte: Se não temos centro oncológico em 2023, para quando será uma realidade?

 

Os Deputados do PSD

 

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