As audições regimentais às ministras da saúde e da coesão territorial permitem concluir que estamos numa fase muito incipiente do processo do centro oncológico e que a única garantia que existe é a de vir a ser considerada como prioridade para o próximo quadro comunitário “Portugal 2030” i.e. só na próxima legislatura.
Os anúncios feitos pelo conselho de administração e pelo deputado e candidato João Azevedo são cabalmente desmentidos e não passam, uma vez mais, de uma rábula de propaganda, em tudo similar ao que sucedeu em 2017.
Ficou igualmente claro que a candidatura não terá qualquer provimento financeiro neste quadro comunitário. O que se poderá considerar é apenas antecipar uma candidatura no âmbito do Portugal 2030 de modo a garantir uma transição rápida. O esclarecimento foi de tal modo elucidativo que, ao comparar-se o processo a decorrer no Hospital da Guarda e o de Viseu, se percebe que um é real, está previsto no OE e há dotação financeira e outro é fantasia, não está no OE e não tem qualquer dotação orçamental.
1. Que compromisso e garantias havia relativamente à candidatura e calendário que veicularam publicamente e quem foram os interlocutores no processo?
2. Com a informação recolhida nas audições às ministras da saúde e coesão territorial, a pergunta que os viseenses fazem é a seguinte: Se não temos centro oncológico em 2023, para quando será uma realidade?
Os Deputados do PSD