Segundo o BE, o concelho de Carregal do Sal volta, mais uma vez, a não avançar para uma nova fase de desconfinamento e continua na segunda fase, desde 5 de abril. Esta situação limita fortemente a atividade comercial e económica do concelho, sobretudo a ligada à restauração e ao comércio local. Mas também prejudica gravemente a atividade desportiva e as iniciativas ligadas ao bem-estar social na terceira idade.
O Núcleo Concelhio de Carregal do Sal do Bloco de Esquerda, tal como o seu candidato à Câmara Municipal, Hermínio Marques, solidarizam-se com a população carregalense e com os seus comerciantes que vêem o país, quase na totalidade, a desconfinar e a retomar a sua normalidade.
Nesta fase da pandemia, onde existem concelhos que estão a retroceder ou a ficarem constantemente na mesma fase de desconfinamento, questionamos se os critérios de avaliação são os mais ponderados e justos para as populações dos concelhos afetados, sobretudo nos territórios de baixa densidade populacional.
Os números de novos casos em Carregal do Sal nas últimas duas semanas andaram sempre à volta da dezena, o que num concelho como este, com perto de 10 mil habitantes, faz ultrapassar a linha vermelha dos 120 casos por 100 mil habitantes.
Acreditamos que com um forte acompanhamento das autoridades de saúde e dos serviços municipais relativamente aos novos casos de infeção, tal como uma comunicação saudável e clara entre a Câmara Municipal e o Centro de Saúde, mas também com as promessas feitas por António Costa, que nunca saíram do papel, como foi o aumento da fiscalização no concelho e a testagem massiva à população carregalense esta situação era completamente evitável.
O Núcleo Concelhio de Carregal do Sal do Bloco de Esquerda considera que o Executivo Municipal deveria ter tomado a iniciativa, não ter ficado à espera do poder central, e ter avançado com plano de testagem a toda à população, tal como o Governo se deveria comprometer a reforçar a vacinação nos concelhos mais afetados.”
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