A Sociedade dos Vinhos Borges divulgou o relatório de vindima do ano vitícola 2019-2020, na Quinta da Soalheira (Douro), Quinta de São Simão da Aguieira (Dão), Quinta de Simaens e Quinta do Ôro (Região dos Vinhos Verdes).
O ano vitícola 2019-2020 foi um ano de extremos, de muitos desafios e de superação, mas também de uma grande determinação e retribuição. Embora marcada pela pandemia e pelas condições climáticas irregulares, que exigiram muitas mudanças e um olhar atento e minucioso das equipas de viticultura e enologia, esperam-se vinhos de elevada qualidade.
A vindima de 2020 teve como particularidade uma adaptação constante dos métodos de trabalho de forma a garantir a segurança de todas as equipas e que os trabalhos nas vinhas fossem realizados no tempo devido.
Na Região Demarcada do Douro, na Quinta da Soalheira, em São João da Pesqueira, o ano vitícola ficou marcado pelas constantes mudanças de temperaturas, verificando-se um aumento mais acentuado nos meses de fevereiro, maio e julho. Estas condições trouxeram uma preocupação redobrada com as vinhas e a necessidade de uma vindima mais curta.
A vindima na Quinta da Soalheira iniciou-se a 24 de agosto com castas brancas e terminou, pela primeira vez, no dia 29 de setembro devido ao avanço das maturações das castas tintas e a perca de peso por desidratação. Um ano em que se espera uma ligeira quebra a nível quantitativo, mas em que as expectativas em termos qualitativos são muito boas.
Na Quinta de São Simão da Aguieira, Região Demarcada do Dão, o ano foi marcado pelos efeitos das temperaturas altas. Estas condições resultaram num abrolhamento precoce, um sucessivo avanço na fenologia e, mais tarde, numa aceleração inesperada das maturações.
Na Região dos Vinhos Verdes, na Quinta de Simaens e na Quinta do Ôro, em Felgueiras, o ano foi principalmente desafiante no controlo da sanidade da vinha, devido às altas temperaturas e à precipitação registadas. A vindima iniciou-se em setembro decorrendo durante a noite, com temperaturas mais amenas, o que contribuiu para o perfeito estado das uvas.
Antevê-se um ano distinto, com previsão de vinhos muito vibrantes, aromáticos, acidez equilibrada e excelente volume de boca.
Sobre os Vinhos Borges:
Fundada em 1884, pelos irmãos António e Francisco, a Sociedade dos Vinhos Borges cedo se transformou numa das principais empresas vitivinícolas nacionais. Reconhecendo que só pela excelência podem os vinhos portugueses afirmar-se no mundo, a Borges desde sempre apostou na qualidade da sua produção, hoje exportada para mais de cinquenta países dos cinco continentes.
Consciente da necessidade de dominar o processo produtivo desde a plantação da vinha, a Borges está presente nas principais regiões demarcadas portuguesas com três Quintas de referência: nos Vinhos Verdes, a Quinta de Simaens; no Douro, a Quinta da Soalheira e no Dão a Quinta de São Simão da Aguieira.
Seguindo a rota e a tradição de regiões vitivinícolas de excelência – Vinhos Verdes, Dão e Douro – a Borges produz diversas marcas de qualidade em diferentes segmentos; uma oferta possível graças às suas Quintas que certificam o carácter destes néctares. À harmonia dos vinhos de mesa DOC juntam-se os aromas dos Vinhos do Porto, a frescura dos Espumantes e a vitalidade dos Vinhos Rosé.