Antigo matadouro de Lamego renasce como pólo cultural

"O antigo matadouro de Lamego vai renascer como um local de criação e ganhar novas funções. Vamos resgatar este edifício para que seja um novo espaço de encontro que funcione como uma alavanca para a dinamização estratégica da zona envolvente, nomeadamente o novo Parque Urbano que está a nascer mesmo ali ao lado"

Tópico(s) Artigo

  • 19:48 | Segunda-feira, 10 de Janeiro de 2022
  • Ler em 2 minutos

Abandonado durante décadas, em estado de completa ruína, o Município de Lamego está a transformar o antigo matadouro municipal num moderno Centro Cívico. A reabilitação deste histórico edifício dará lugar, até ao final do ano, a um novo polo de criatividade e cultura que terá o Rancho Regional de Fafel como entidade residente.

“O antigo matadouro de Lamego vai renascer como um local de criação e ganhar novas funções. Vamos resgatar este edifício para que seja um novo espaço de encontro que funcione como uma alavanca para a dinamização estratégica da zona envolvente, nomeadamente o novo Parque Urbano que está a nascer mesmo ali ao lado”, explica Francisco Lopes, Presidente da Câmara Municipal de Lamego.

Criado em 1937, o antigo matadouro municipal serviu nos últimos tempos para depósito de diversos materiais e de veículos abandonados recolhidos na via pública. As obras de reabilitação em curso incidem no corpo central do edifício e em duas alas laterais de menor porte, para além de um logradouro. Esta intervenção tem a preocupação de articular o imóvel com a envolvente urbana e paisagística, ligando-o ao futuro Parque Urbano, a maior zona verde pública da cidade que a autarquia está a construir. “Durante mais de 50 anos, o Rancho Regional de Fafel conseguiu preservar e divulgar a nossa cultura popular, espalhando-a por diversas geografias. Devido ao notável trabalho realizado, desde a sua fundação, como fiel depositária dos costumes e tradições do concelho e da região, acreditamos que esta coletividade garantirá a dinamização cultural e social do novo espaço”, afirma Francisco Lopes.

Adjudicada à firma “Manuel Pereira da Cruz & Filhos”, pelo valor de 824 mil euros, mais IVA, esta obra é concretizada no âmbito do Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU), cofinanciado em 85% pelo FEDER. Dado o interesse arquitetónico e urbanístico do imóvel, a requalificação integra o Plano de Ação de Regeneração Urbana (PARU) da cidade de Lamego.


Gosto do artigo
Palavras-chave
Publicado por
Publicado em Última Hora