Inaugurado em 1998 para homenagear um dos maiores símbolos da identidade nacional, o Museu do Fado, sob a gestão da LISBOA CULTURA, acaba de anunciar um ambicioso projeto de ampliação e renovação deste espaço localizado no bairro de Alfama, em pleno coração da cidade de Lisboa. A intervenção prevista para 2025 pretende dar uma nova vida ao equipamento e ao Fado, considerado Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
O Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, salienta “a importância deste ambicioso projeto de ampliação e renovação para a cidade e para o Fado, património vivo com visibilidade crescente na vida cultural da cidade e presença marcante nas salas de concerto mais prestigiadas do mundo. A cultura é uma prioridade central do projeto para Lisboa e a beneficiação do património museológico da cidade é uma medida fundamental para fazer a cultura chegar aos lisboetas e a todos aqueles que nos visitam”.
“Este projeto consubstanciar-se-á no aumento da área de exposição, na ampliação dos espaços destinados ao acondicionamento e gestão de coleções museológicas, na ampliação do espaço consagrado à oferta educativa destinada a distintos públicos/faixas etárias, na capacitação dos espaços exteriores para a programação regular de concertos e na reformulação dos espaços de bilheteira/loja. São estas as principais mudanças, previstas no projeto para o Museu do Fado, que arranca em 2025 com projeto do Atelier Santa-Rita Arquitectos” realça Sara Pereira, Diretora do Museu do Fado.
O Museu do Fado abriu ao público pela primeira vez no dia 25 de setembro de 1998. Nessa data, o Fado, um dos maiores patrimónios imateriais da humanidade, uma tradição enraizada na cultura portuguesa e no seu ADN, viu nascer uma casa só para si. Desde então, o Museu do Fado não tem parado de abrir as suas portas aos lisboetas, mas também a portugueses de todo o país e a visitantes de todo o mundo.
Um dos pontos altos deste percurso foi a consagração do Fado na Lista Representativa do Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO), a 27 de novembro de 2011. Este reconhecimento partiu de uma candidatura apresentada pela Câmara Municipal de Lisboa, liderada pelo Museu do Fado e desenvolvida em estreita articulação com a comunidade artística, com o envolvimento de inúmeras instituições arquivísticas e museológicas da sociedade civil.
Sobre o Museu do Fado
Inteiramente consagrado ao universo da canção urbana de Lisboa, o Museu do Fado abriu as suas portas ao público a 25 de setembro de 1998 celebrando o valor excepcional do Fado como símbolo identificador da Cidade de Lisboa, o seu enraizamento profundo na tradição e história cultural do País, o seu papel na afirmação da identidade cultural e a sua importância como fonte de inspiração e de troca intercultural entre povos e comunidades.
Sobre a LISBOA CULTURA
A Egeac/LISBOA CULTURA é responsável pela preservação, promoção e gestão de alguns dos mais emblemáticos espaços culturais da cidade de Lisboa e pela realização das Festas de Lisboa e de outros grandes eventos culturais, que se concretizam sazonalmente.
Com uma intervenção privilegiada na cidade, assegura uma programação cultural multidisciplinar, abrangente, inclusiva e democrática. É sua missão promover o acesso diversificado e qualificado aos bens e serviços de cultura, estimular a criação artística, valorizar o património cultural, incentivar o acréscimo e a formação de públicos e desenvolver a promoção, preservação e dinamização da atividade cultural de Lisboa.
(Fotos José Frade)