Álvaro Garrido é o Comissário da primeira iniciativa de comemoração dos 50 anos do 25 de abril

Esta primeira atividade programada pela Estrutura de Missão consiste numa exposição sobre a história e memória dos movimentos estudantis e o seu contributo para a democratização do país. Intitulada “Primaveras Estudantis. Da Crise de 1962 ao 25 de Abril”, será inaugurada a 24 de março, no Museu Nacional da História Natural e da Ciência.

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  • 11:40 | Sexta-feira, 21 de Janeiro de 2022
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O Diretor da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) e historiador Álvaro Garrido foi nomeado Comissário científico da primeira iniciativa do programa de comemorações dos cinquenta anos do 25 de Abril, levada a cabo pela Estrutura de Missão governamental criada para o efeito, coordenada por Pedro Adão e Silva, sociólogo e professor do ISCTE.

Esta primeira atividade programada pela Estrutura de Missão consiste numa exposição sobre a história e memória dos movimentos estudantis e o seu contributo para a democratização do país. Intitulada “Primaveras Estudantis. Da Crise de 1962 ao 25 de Abril”, será inaugurada a 24 de março, no Museu Nacional da História Natural e da Ciência.

Os sessenta anos do Dia do Estudante de 24 de março de 1962 e os acontecimentos da crise académica de 1962 marcam o sentido da exposição, que incluirá também amplas referências à crise académica de 1969 e ao património das lutas estudantis até ao 25 de abril de 1974. Depois de Lisboa, esta exposição – com um sentido didático, dirigido às novas gerações e aos protagonistas das lutas estudantis – será apresentada em Coimbra (com o apoio da Universidade de Coimbra e da Associação Académica de Coimbra), e também noutras cidades do país. Ao programa da exposição associar-se-ão um colóquio e a edição de um livro-catálogo.

“Tenho muita honra em assegurar o comissariado científico desta Exposição, que vai ter uma dimensão assinalável e incluir conteúdos muito interessantes, que vão dos comunicados aos cartazes, além dos filmes e registos sonoros. Trata-se de uma oportunidade para afirmar valores cívicos e democráticos num tempo marcado pela ‘desmemória’ e pelo efémero. Acresce a intenção de colocar em evidência o enorme contributo da Academia de Coimbra, e dos movimentos de estudantes que aqui ocorreram, para a democratização do país”, afirma o Comissário da exposição e Diretor da FEUC.


Além de Álvaro Garrido, doutorado em história económica e social e especialista em temas de história contemporânea, da equipa de pesquisa de conteúdos fazem parte três historiadores (dois da Universidade Nova de Lisboa e um do ICS) e um jornalista.

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