Em comunicado, a Comissão Política Concelhia do PSD liderada por João Paulo Gouveia insurge-se contra o PS Viseu, com as acusações que seguem:
“Os Vereadores do Partido Socialista acusaram, recentemente, a Câmara Municipal de Viseu de “falta de planeamento” nas obras que está a realizar no concelho. Uma acusação que revela, mais uma vez, falta de pensamento, noção e responsabilidade política por parte do PS.
A acusação parte da decisão da Câmara Municipal de adiar as obras no recinto da feira semanal para o ano de 2025 – que pretendem melhorar as condições oferecidas aos feirantes e a quem visita o espaço. Uma situação justificada por dois motivos: o concurso lançado ter ficado deserto e pela necessidade de o espaço estar disponível como parque de estacionamento de apoio à Feira de São Mateus.
Aquando da votação em Reunião de Câmara para lançamento do concurso, o PS votou a favor e nada disse sobre os planos previstos para a execução da obra. No entanto, depois do concurso ter ficado sem concorrentes, João Azevedo vem, agora, acusar a autarquia de incapacidade e desorganização nas obras que executa.
Acusando a autarquia de falta de planeamento, poderemos acusar o Partido Socialista de falta de memória? Oito anos de conversa e que valem a pena relembrar…
Referindo que a obra “é prometida há muitos anos”, podemos então recordar o Vereador João Azevedo que foi o seu Governo Socialista que deixou inúmeras obras (apenas) “prometidas”: a construção do Centro Oncológico, a duplicação da IP3, a criação da Escola Superior de Tecnologia na Saúde, entre outras.
Acusando a Câmara de Viseu de “falta de força na organização das infraestruturas”, podemos também recordar o Partido Socialista que a “voz” que proclamava ter “nos centros de decisão” levou a empurrar a ferrovia em Viseu para as próximas décadas e a adiar a construção do novo hospital psiquiátrico?
É de lamentar que, nesta altura, o Partido Socialista continue também com falta de planeamento na sua memória e que não entenda o verdadeiro significado de planear obras – conseguir evitar o maior número de incómodos e constrangimentos aos viseenses e a quem nos visita.”