A Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) repudia decisão do Governo de proibir saldos e refere que se trata de uma decisão incompreensível, ilógica e intrusiva da política comercial das empresas;
Qual o sentido de para além de limitar a lotação (que se compreende nos termos atuais) o Estado interferir no preço dos produtos?
Esta decisão representa ainda uma discriminação face ao retalho alimentar.
A Associação de Marcas de Retalho e Restauração (AMRR) revela estupefação e incredulidade face à decisão incompreensível, ilógica e intrusiva da política comercial das empresas tomada pelo Governo ao proibir a redução de preços no comércio não alimentar exatamente no período onde tradicionalmente essas reduções se verificam de modo mais significativo e para o qual todas as empresas se preparam com várias semanas de antecedência.
Para a AMRR trata-se de uma decisão que vai causar prejuízos enormes quer às empresas nacionais quer aos consumidores.
O objetivo de ter menos pessoas nos estabelecimentos é alcançado pela limitação da lotação nas Lojas. Aditar a essa limitação uma decisão de preço traduz-se numa intromissão sem paralelo, passando a caber ao Governo a decisão não apenas de quantas pessoas podem entrar num estabelecimento, mas qual o preço que devem pagar por um determinado produto.
O secretário-geral da AMRR, Marco Claudino, questiona mesmo “se o verdadeiro propósito é ter lojas vazias mandá-las encerrar, compensando-as financeiramente os empresários pelos prejuízos”
Para o dirigente associativo “esta decisão representa ainda uma discriminação face ao retalho alimentar, a quem não se aplica a mesma restrição”.
(Foto DR)