Hoje, todas as gerações, usam a net para tomar a maioria das suas decisões.
Querem uma escapadinha de fim-de-semana, vão à net.
Querem marcar as suas férias, vão à net.
Querem escolher um restaurante, vão à net.
Querem optar por um vinho, vão à net.
Querem comprar bilhetes de avião, vão à net.
Querem ir ao cinema ou ao teatro, vão à net.
Querem escolher um lar para um familiar, vão à net.
Querem fazer uma pesquisa sobre saúde, centros hospitalares, especialistas, vão à net.
Querem decidir qual o veículo eléctrico que vão comprar, vão à net.
Querem mandar vir um táxi, vão à net.
Querem marcar uma viagem rio acima, vão à net.
Querem planificar as suas visitas turísticas, vão à net.
Querem conversar com “amigos”, vão à net.
Querem alugar um automóvel, vão à net.
Querem fazer novas amizades, vão à net.
Querem comprar uns ténis, vão à net.
Querem encontrar um site de encontros amorosos, vão à net.
Querem saber a meteorologia para o dia seguinte ou para os próximos 10 dias, vão à net.
Querem partilhar os seus textos e as suas fotografias, vão à net.
Querem editar as suas músicas, vão à net.
Querem decidir-se por um livro, vão à net.
Querem trapacear o próximo, vão à net.
Querem vender o toyota com 600 mil kms, em estado impecável, vão à net.
Querem alugar um quarto, um apartamento, uma vivenda, vão à net.
Querem escolher um colchão, vão à net.
Querem decidir pela agência funerária, vão à net.
Querem comprar um animal de companhia, cães, gatos, esquilos, cobras, ratos, porcos, patos, galinhas e doninhas… vão à net.
Querem saber por estimativa os horários dos transportes, sempre atrasados, vão à net.
Querem saber onde fazer unhas, madeixas, massagens, vão à net.
Querem saber onde adquirir uma tese de mestrado sobre “Etnias na comunidade Microbiótica da Somália”, vão à net.
Querem engatar uma miúda (o), vão à net.
Querem comprar o bolo de aniversário para o namorado, vão à net.
Querem saber qual a cor da toalha de mesa adequada, vão à net.
Querem comprar um gelado de baunilha, vão à net.
(…)
Como se vive hoje sem a net? Pessimamente…
Um estudo publicado num quotidiano francês revela que 79% dos cidadãos nunca vão a um estabelecimento, seja de que sector for, se tiver classificação inferior a 3.5. Que 90% dos franceses consultam a net antes de tomar uma decisão e, “crème de la crème”, no frenesim de classificar estabelecimentos e instituições, esta nova capacidade que adquirimos de lhes atribuir estrelas, nem a célebre prisão de “La Santé” escapou, pois está, de momento com 4 estrelas, o que convenhamos é muito chamativo.
Qualquer diz não faltará que chegue aí o negócio das estrelas, do tipo, atribuis-me 5 estrelas e tens direito a 10%.
Quem ainda não corre riscos de pedir que os classifiquem são os serviços da administração pública, a Autoridade Tributária, o SEF, a SS, ou os públicos e privados, como a banca, pois sabem que se não formos lá a bem, iremos a mal…