Em entrevistas dadas a dois canais televisivos, André Ventura foi taxativo ao afirmar que o primeiro-Ministro reuniu com o Chega a propósito do OE 2025, propondo-se a encetar com ele negociações e até vir a integrá-lo futuramente no seu governo.
E afirmou-o quando foi confrontado com as declarações de Montenegro acerca do Chega não ser um parceiro confiável com o qual nunca contou. Encrespado, enervado e engasgado quanto às datas, Ventura refutou dizendo serem falsas tais afirmações e que na tal reunião, talvez de 23 de Setembro, Montenegro lhe propôs acordo e lhe acenou com a possibilidade do Chega integrar o Governo.
Tais declarações “olhos nos olhos com os portugueses”, como Ventura gosta de teatralizar, foram logo desmentidas por Montenegro que o acusou de mentir.
Outro tanto não é prática de Montenegro – goste-se ou não do seu estilo “prometedeiro e segredeiro” – que não se estriba e aos seus actos nesta postura falaciosa, enganadora, circunstancial e oportunista.
Ventura, pelos vistos, aquele que ninguém quer e em quem ninguém confia – no leque partidário da AR não há um só partido que lhe dê crédito – em sucessivos assomos de histérico desespero faz piruetas mortais, cabriolas e viravoltas em catadupa.
Ainda há eleitores que se reveem nestas fantasiosas pantomineirices.
Até quando?
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