Cobrir o Mercado 2 de Maio só porque sim ou porque temos de gastar uns fundos europeus, é um erro crasso que a governação liderada por Almeida Henriques se prepara para fazer.
Tapar o Mercado 2 de Maio com uma cobertura de painéis fotovoltaicos a fazer lembrar uma central de painéis solares naquela que é uma das principais praças de Viseu está longe de ser a melhor e mais acertada solução.
Nas principais praças deve privilegiar-se o equilíbrio entre o belo, a funcionalidade e os conteúdos culturais/artísticos que ali se vão produzir para atrair pessoas àquele espaço.
O Centro Comercial Ecovil é um cadáver adiado em pleno coração histórico da cidade. Alguns defendem a demolição e outros a sua renovação. Eu gostava que fosse remodelado e que ali se pudesse voltar a sentir o glorioso pulsar do final dos anos oitenta até meados da década de noventa, onde não havia uma única loja disponível e a afluência de jovens e menos jovens era aos magotes.
Agora, este executivo liderado por Almeida Henriques, a quem os viseenses já deram duas maiorias seguidas, quer replicar o erro no Mercado 2 de Maio. Apetece-me apenas desabafar que para pior já basta assim, pelo menos temos um dos piores trabalhos do maior, mais galardoado e reconhecido arquiteto português da atualidade.