Um Púlpito por Favor
No início de Março de 2016 Pedro Passos Coelho, indignado com a atuação do governo, por querer “devolver tudo num ano” ao invés de o fazer com calma durante quatro anos, dizia solenemente como que se insistisse num “que se lixem as eleições” que “caso a estratégia do governo dê certo, passarei a defender o voto […]
No início de Março de 2016 Pedro Passos Coelho, indignado com a atuação do governo, por querer “devolver tudo num ano” ao invés de o fazer com calma durante quatro anos, dizia solenemente como que se insistisse num “que se lixem as eleições” que “caso a estratégia do governo dê certo, passarei a defender o voto no PS, no PCP e no BE”.
Hoje, passado praticamente um ano, dia de São Valentim, o INE revelou que a economia portuguesa acelerou na parte final do ano, crescendo 1,4% em 2016.
Face à panóplia de promessas referentes ao crescimento e défice que a PàF prometia e reiteradamente não cumpria, espero que Pedro venha nesta matéria cumprir o que prometeu e esclarecer em quais dos três partidos (PS, PCP ou BE) defenderá o voto.
Para o PSD ter um líder que defende o voto noutro partido que não o seu é capaz de ser um pequeno problema, certamente menor do que um que assume que não cumpre promessas.
Ou estará Pedro, sobre a influência de Cúpido, a piscar o olho a alguém?