Os partidos do sistema “perderam o chão” quando apareceram as redes socias e como forma de sobrevivência agarraram-se ao último reduto que os faz chegar a casa dos eleitores; a televisão.
Os partidos novos, como a Nova Direita, fundado há 15 dias, em plena campanha, por sua vez, não merece por parte de algumas televisões, nem sequer um rodapé e nem sequer um debate.
Imagine-se uma televisão há 50 anos atrás ter uma posição destas em relação ao aparecimento de um partido novo. Seria impensável…
Agora, estes editores e donos da televisão em Portugal, refugiam-se em polígrafos que denigrem as redes sociais, fazendo mais um favor aos partidos do sistema que são inaptos para o seu uso e esquecendo-se que as redes sociais mostram um lado genuíno das pessoas que é muitas vezes mais honesto do que as notícias da televisão de jornalistas comprometidos com o sistema.
Não esqueçamos, pois, que na política, no governo, há lugares de assessores de imprensa e há plataformas giratórias que nunca são faladas, entre política e imprensa.
Quem ouve e vê televisão esteja atento a quem é deixado de fora e esteja atento ao que se passa fora dela… principalmente na internet.
Esta situação dos partidos do sistema agarrados à televisão faz-me lembrar um amigo meu, dono de uma editora de música que me disse uma coisa quando a internet apareceu….”vou fazer uma empresa de produção televisiva para as músicas entrarem no grande público através das telenovelas porque a internet matou-me o negócio…”
Afinal ambas as situações, não são muito diferentes…
Professor de História
Membro fundador do partido “Nova Direita”