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Um país à beira do STOP

Desta contínua escalada de preços dos combustíveis sobressai o óbvio, que em breve se irá sentir nas nossas depauperadas carteiras, com o aumento geral de todos os bens de primeira necessidade, da agricultura à pecuária, das pescas ao pão nosso de cada dia.

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    • 14:03 | Quinta-feira, 21 de Outubro de 2021
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    O governo anda não se apercebeu que está à beira de ter que lidar com um motim nacional causado pelos provocatórios aumentos sucessivos de combustíveis.

    De norte a sul do país desmesura-se a onda de indignação de quem carece obrigatoriamente de se deslocar no seu dia a dia, afectando particulares e empresas de forma inaceitável.

    Desta contínua escalada de preços dos combustíveis sobressai o óbvio, que em breve se irá sentir nas nossas depauperadas carteiras, com o aumento geral de todos os bens de primeira necessidade, da agricultura à pecuária, das pescas ao pão nosso de cada dia.


    Não ver isto com nitidez é precipitar a queda abrupta de popularidade do governo e a ira crescente nos cidadãos.

    Mais, há uma falta de vontade em vir, com toda a clareza e sem equívocos, explicar aos portugueses, preto no branco a quem se devem estes aumentos sucessivos que revestem uma quase forma de terrorismo institucional.

    E quando vem um fabiano qualquer, anafado e luzidio, cheio de aprazível fleuma, em representação das petrolíferas falar na televisão da inevitabilidade dos aumentos, como se fosse o destino do mundo traçado pelos nédios e dourados sheiks árabes, a decência e o pejo deveriam mandá-lo ir gozar com quem o sustenta e mantém.

     

    Fonte JN

     

    (Foto DR)

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