Um executivo gasto e sem nada para mostrar

Eleitos em Setembro de 2021, levando quase três anos de mandato, os viseenses nada têm de positivo para se congratularem em matéria de intervenções de fundo ou de obra feita em prol dos munícipes.

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  • 12:48 | Quinta-feira, 08 de Agosto de 2024
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Gasto… é essa a ideia que fica quando mais atentamente nos debruçamos sobre Viseu e a actuação autárquica deste executivo capitaneado por Fernando Ruas.

Ao certo, talvez mais de 90% dos habitantes do concelho, ignorará até quem são os quatro vereadores que constituem a equipa e os pelouros que lhes estão atribuídos, o que prova o seu cinzentismo e a falta de visibilidade por inação.

Eleitos em Setembro de 2021, levando quase três anos de mandato, os viseenses nada têm de positivo para se congratularem em matéria de intervenções de fundo ou de obra feita em prol dos munícipes.


Aqui e ali, Ruas, penosamente, tenta concluir obras lançadas pelo anterior presidente, como é o caso da Central de Camionagem ou como foi o caso de mercado 2 de Maio.

Fala-se… do Centro de Artes, a obra megalómana e faraónica do mandato, a inaugurar antes de Setembro de 2025. Fala-se – finalmente – da recuperação da zona da Aguieira… mas estas e outras obras, até ver, não passam de um falatório sem nada de palpável que para já se veja.

Fala-se da reabilitação da zona das piscinas do Almargem, mas…

…O que se vê são os diários e constantes constrangimentos ao trânsito na cidade com obras nos “tapetes”, que estão a ser feitas – com ou sem necessidade – em algumas artérias da urbe, aproveitando o mês de Agosto, quando o fluxo de trânsito com muitos mais milhares de utentes, aumenta consideravelmente.

Quanto às piscinas que qualquer vila do distrito tem para no estio proporcionarem frescura e bem-estar aos viseenses e forasteiros de visita, valem-nos as piscinas privadas da Misericórdia, estando as municipais do Fontelo em obras que se assemelham às de Santa Engrácia.

No tocante às passadeiras e aos atropelamentos, a efectiva resposta do executivo é zero, no entendimento de que a culpa será mais das vítimas e não dos vitimadores, que matam que se fartam.

O PDM, sob o rótulo de “imensa construção social” embrulhou-se em polémicas e, ainda hoje, estamos para ver a quem servirá num futuro próximo, este novo PDM criado “para a gestão correcta da dinâmica territorial, num processo contínuo e articulado com todos.”

As obras maiores de Ruas continuam a ser as floridas e bem tratadas rotundas nas zonas de maior visibilidade. Aliás, o ápodo de “O Rotundas” já se lhe cola e já o identifica. Mas não chega…

Ruas tem13 meses para contrariar o aqui escrito e para fundamentar o seu desiderato de se recandidatar em 2025.

Até aqui, muita parra e escassa uva, com muito pouco para transmitir a quantos votaram nele, lhe deram a confiança para os representar e dele esperam a concretização das promessas eleitoralmente feitas.

 

(Foto DR)

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Publicado em Opinião