Faz umas largas semanas que os sectores mais atentos da sociedade viseense aguardavam a chegada do novo adjunto de Almeida Henriques e da respectiva esposa a quem foi atribuído o lugar de chefe de divisão. Contratar o marido e oferecer um salário, disfarçado de emprego, ao respectivo cônjuge começa a ser uma tradição deste executivo. Quem não se lembra de como chegou o actual vereador da cultura, após ter sido demitido em Lisboa?
A actual adjunta transita para as “Relações Internacionais“, cargo muito ao estilo “prateleira dourada“. No futebol, este cargo, normalmente é atribuído a quem, não tendo utilidade, não se quer ou não se pode demitir mas, querendo ser optimista, espera-se, não fazendo muita fé, que apresente resultados.
Toda esta história teria alguma piada se não estivéssemos a falar de 5 nomeações, bem remuneradas, em quase 6 anos, devido à necessidade de um adjunto. Partindo daqui percebemos porque é que Almeida Henriques dificilmente será reconhecido como bom gestor, apesar de muito trabalhar nas edições abonatórias ao seu perfil da Wikipédia. É bem provável que o núcleo de Comunicação necessite de tanta gente apenas e só para editar, garantindo que não é alterada, a entrada Almeida Henriques na Wikipédia.
Este executivo, por obra e influência de Sobrado está reduzido a “Imagem, Comunicação, e mais Comunicação”, tudo o resto pode cair ou é para esquecer. A oposição, cada vez mais reduzida a um homem só, Pedro Baila Antunes, com razão afirma: “Há cinco anos que os viseenses veem que muita coisa pode falhar, desde novas obras a questões ambientais, mas o que não falha é a imagem e a comunicação que tem de estar sempre afinada neste executivo”.
Já todos os viseenses perceberem que o dia em que tiverem acesso às contas da comunicação será memorável, infelizmente, pelos piores motivos. A dupla Almeida Henriques – Jorge Sobrado é isto, muita parra e pouca uva, muito dinheiro poucos resultados. Agora, não digam que não foram avisados.