Os EUA, um país onde se compram armas de todos os calibres nos supermercados, tem desde a sua existência, uma tradição de tiro ao alvo aos presidentes e candidatos a presidentes. Uns escapam, outros não…
Lincoln, Garfield, McKinley, John Kennedy foram assassinados no cargo. Outros, enquanto candidatos, foram assassinados em campanha.
O atirador, Thomas Matthew Crooks, um jovem de 20 anos da cidade de Bethel Park, na Pensilvânia, de imediato abatido pelas forças policiais e de segurança, não tinha antecedentes criminais, adepto do Partido Conservador. O mesmo da vítima.
A arma usada foi uma AR-15, a preferida pelos norte-americanos, já usada no terrível “massacre do Texas”, é uma semi-automática com grande poder de fogo.
Mais dois centímetros ao lado, o tiro teria sido fatal para Trump, assim, limpo o arranhão ou cozida a orelha ferida, tudo se tornará em troféu de campanha.
As imagens mostram um candidato a emergir do chão, por debaixo dos cinco agentes que logo lhe caíram em cima, detrás do parlatório, após ouvir que o sniper tinha sido abatido, de punho erguido no ar e de aspecto agressivo-combativo, pronto para outra…
Quase nos fez lembrar o penalty falhado de João Félix… bateu na trave!
Donald Trump, com todas as situações de gaffes e falhas do seu opositor, Joe Biden, dispensava este “surplus” publicitário. Mas, como diz o povo, “o que não mata cura”. Há que ir adiante e capitalizar, agora mais do que nunca, a imagem do invencível Capitão América.
Nota final: Condenamos em absoluto quaisquer actos de violência.
(Fotos DR)