Donald Trump, o ex-presidente dos EUA foi detido e libertado 20 minutos depois, após ter pago uma caução de 200 mil euros.
Aconteceu no estado da Geórgia, no condado de Fulton, na cidade de Atlanta, em consequência de 13 dos vários crimes de que é acusado, de tentativa de falsificação dos resultados eleitorais.
Algo inédito na História presidencial norte-americana, que inaugura uma nova era.
Trump ficou registado como o prisioneiro PO1135809 e teve direito à “mug shot”, fotografia de detido.
Numa fuga para diante e antes que a “pic” de um agressivo incriminado “fugisse” para a comunicação social, ele próprio a publicou no seu site, desvalorizando o assunto, atacando a Justiça do seu país, dizendo-se perseguido quando é inocente, etc.
A habitual lengalenga dos indivíduos com a síndrome de Calimero, o pintainho preto, descendente de uma família de aves amarelas que passava o tempo a lamentar-se da sua infelicidade, por tudo se sentindo vítima de injustiças e delas culpando todos os outros.
Para já, Trump está acusado de dezenas crimes (só no estado da Geórgia são 41) e diz-se perseguido “pela administração corrupta de Biden”.
Trump pouco lhe fica atrás, com 77 anos, mostrando uma superpotência dividida pelas mãos de dois “veteranos” e sem capacidade de apresentar “sangue novo” credível, nas eleições de 2024.
Uma vitória de Trump, o amigo de Putin, entre outras possíveis consequências, poderá mudar o curso da invasão russa da Ucrânia, bastando para isso cortar o envio de material bélico, o que conduziria a uma desvitalização letal das tropas de Zelensky.
Que consequências daqui adviriam, para a Europa e para o mundo? Difícil será prevê-las mas, conjecturalmente, a expansão imperialista de Putin poderá ser uma delas…