Outros estarão a cumprir pesadas penas de prisão por motivos menos dramaticamente calamitosos.
O derrotado candidato à presidência dos EUA, com a sua visão do mundo através de um umbigo inchadíssimo, teimoso como uma récua de muares, a querer fabricar realidades ao jeito das suas conveniências e circunstâncias, esticando a corda até aos limites, está a virar norte-americanos contra norte-americanos num eventual confronto de contornos cuja previsibilidade final ainda não se consegue precisar.
Perante os factos e à beira de um confronto civil nacional, perdendo em todas as frentes, negando a evidência da sua derrota, em vez de apaziguar os apoiantes, açula-os, e os mais acéfalos, embalados pelo discurso deste messias de pacotilha, pregador da violência, do ódio, da intolerância, do clubismo rasca, presentificam-se para uma situação que começa a ser, a cada dia que passa, o cenário de uma América profundamente dividida, a viver uma das piores e mais catastróficas crises da sua História, a ela conduzida pela insanidade de uma marioneta megalómana e egocêntrica.