Trabalho de equipa

Importa dizer que para formar grupos não basta nomear amigos e juntar pessoas desimpedidas. Há o interesse, a identificação, a motivação, o querer, como pré-requisitos de selecção para integrar uma equipa. Depois, para que as equipas o sejam, de facto, e funcionem, é imperativo que os seus elementos interiorizem, e cumpram todos os degraus da pirâmide dos 5 “C”.

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  • 17:23 | Terça-feira, 25 de Julho de 2023
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Há cada vez menos super-homens. E Messias ainda menos, desses nem se fala. Também cada vez menos se precisa deles.

Nas mais diversas instituições, que adoptam princípios modernos de gestão, está cada vez mais em uso o fomento, e o aperfeiçoamento, de dinâmicas de grupo. Com grupos criteriosamente constituídos, as dinâmicas funcionam e o trabalho resulta.

Importa dizer que para formar grupos não basta nomear amigos e juntar pessoas desimpedidas. Há o interesse, a identificação, a motivação, o querer, como pré-requisitos de selecção para integrar uma equipa. Depois, para que as equipas o sejam, de facto, e funcionem, é imperativo que os seus elementos interiorizem, e cumpram todos os degraus da pirâmide dos 5 “C”.


 

 

Confiança – sabendo-se que a confiança não é coisa que se compre em qualquer superfície comercial, antes é algo que se tem ou não se tem, do grupo devem fazer parte pessoas em quem se confie, que se confiem reciprocamente, e se sintam mobilizados por essa confiança;

Comunicação – entre todos os membros deve haver circulação, e cruzamento, de informação, nomeadamente, a relevante, com um “feedback” constante e uma escuta activa, permanente, estimulando, desse modo, a participação e a abordagem diversificadas;

Compromisso – o objectivo a alcançar deve ser de todos, comprometer e obrigar todos por igual e ser partilhado por todos. O sentimento de pertença no resultado final deve ser património da totalidade dos membros das equipas.

Complementaridade – o que cada um faz não deve colidir, nem conflituar, com o trabalho dos demais, nem ser repetitivo. Alcança-se mais facilmente com uma distribuição criteriosa de tarefas e uma delegação responsável de competências.

Coordenação – É a supervisão, o controlo, a construção de pontes, a promoção da eficácia e da eficiência. Numa palavra, é a liderança. Que neste enquadramento, só funciona se for diligente, clarividente e competente. E presente.

Na falta de um qualquer destes “C”, a “coisa” não resulta. Já provei desse veneno e sei a que me soube. Por vezes, é tão fácil constituir boas equipas… Não fossem as sombras escusadas, os fantasmas desassossegados, as rivalidades doentias, os espíritos cegos, os protagonismos serôdios, as ambições relhas…e tudo seria bem diferente.

Agora, vou de férias curtas. Até já.

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Publicado em Opinião