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Ondina Freixo
Inconfundível o odor a terra lavrada, como se a Mãe Natureza libertasse ferohormonas como qualquer fêmea na época do cio a pedir para ser fecundada.
Nas sementeiras da vida, onde o solo é a nossa alma e as sementes são nossos sonhos, é onde a poesia da existência se revela. Cada gesto, cada palavra, cada escolha é uma semente lançada nesse solo fértil, aguardando o momento certo para brotar e florescer. No silêncio da terra, podemos ouvir o eco dos nossos desejos mais profundos, ecoando como melodias suaves na brisa da manhã.
As sementeiras são momentos de reflexão e contemplação, onde plantamos com cuidado nossas aspirações, alimentando-as com esperança e fé. À medida que cuidamos das nossas sementeiras, cultivamos não apenas os nossos sonhos, mas também a nós mesmos.
Cada ato de amor, cada gesto de bondade, cada instante de coragem é um nutriente vital para o crescimento das nossas aspirações. E quando chega a hora da colheita, somos agraciados com os frutos do nosso trabalho e dedicação. As sementeiras tornam-se jardins de realização, onde os nossos sonhos se transformam em flores que perfumam o caminho da nossa jornada.
Assim, possamos semear com sabedoria, cultivar com amor e colher com gratidão, pois nas sementeiras da vida reside a essência da nossa existência, onde a prosa se funde com a poesia para criar uma melodia eterna de crescimento e renovação.
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