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Antonio Ribeiro
Skopje é a capital deste país que luta para entrar na União Europeia e que devido ao seu nome tem encontrado muitos problemas, mas parece que finalmente vai ser possível, Macedónia do Norte, é o nome agora oficial, um país a descobrir nos Balcãs.
Skopje tem a maioria das atrações turísticas próximas, apenas Milenium Cross e Matka Canion ficam afastadas, recomendo dois dias.
Primeira paragem depois do check-in foi a igreja Saint Clement of Ohrid (ou Suborna Crkva) a maior catedral ortodoxa da Macedónia do Norte, a sua arquitectura moderna é dedicada a S. Clemente de Ohrid.
De seguida dirijo-me para a principal praça de Skopje, a praça da Macedónia, junto ao rio Vardar.
Os monumentos nesta praça e os monumentos que estão ali próximos são de uma imponência fenomenal, penso que foi das praças das quais mais gostei até agora.
Ao centro, Alexandre o Grande no seu cavalo, (warrior on a horse) rodeado de hotéis bares, restaurantes e lojas, é um ex- libris da praça. Tudo ali ficava próximo, a ponte de pedra, (ponte do imperador Dusan); o museu de Arqueologia, em frente à Eye Bridge, um imponente edifício, com a ponte em frente com estátuas e candeeiros.
Seguindo o rio, a ponte de arte, e em frente o ministério público da macedónia (Primary Public Prosecutor’s Office), percorri toda esta envolvência vendo inúmeros edifícios, estátuas, jardins dignos de cidades com economias ricas, gostei desta surpresa… do outro lado das várias pontes, o Old Bazar, um dos mais antigos e maiores mercados dos Balcãs, desde cerca do século XII, parecia um pequeno bairro, como que uma parte antiga da cidade repleta de pequenas lojas, e numa parte mais ampla um mercado ao ar livre; um local de grande importância histórica para a Macedónia, gostei de vaguear nas ruas e ruelas onde se respirava a história e cultura num estado ainda puro, e não os imponentes e vanguardistas edifícios junta da praça da Macedónia.
Junto do Old Bazar estava a fortaleza de Skopje, no ponto mais alto da cidade com vista para o rio Vardar e para uma panorâmica parcial da cidade. Aqui está representada no brasão e na bandeira da cidade; mais abaixo a casa do governador da Macedónia, um enorme edifício, repleto de bandeiras do país.
Dia seguinte, o tão aguardado desfiladeiro Matka, “Matka Canion”. Não é muito fácil chegar aqui. A melhor forma é apanhar o bus nº 60 ao lado da estação de camionagem principal, que basicamente é a principal dos transportes locais e fica por baixo de um viaduto. Apesar disso está bem identificada, o único problema, claro está, é obter informações e/ou pessoas que falem inglês (ou Espanhol/Português/Francês). Comprei o cartão recarregável (SKOPSKA) que custa 180 MKD, cerca de 3€ já com 3 viagens, e cada viagem adicionada é cerca de 35 MKD, 0.60€, aconselho a apanhá-lo aqui, pois é mais fácil comprar o cartão, ou se possível, no próprio hotel, ou ponto de turismo.
Nota importante, os autocarros têm um grande problema com frequência e horários. No regresso, como o motorista estava atrasado, não veio até ao desfiladeiro, pelo que tivemos de percorrer algum caminho para apanhar outra linha. Pelo que vi na altura existem cerca de dez por dia em cada sentido; a viagem dura cerca de 45 minutos.
Gostei bastante do desfiladeiro, havia passeios de barco, mas estava sozinho, conhecendo depois uma rapariga da Turquia, preferi tomar café, desfrutar da vista e da calma do local e conhecer pessoas diferentes, acabando mais tarde por conhecer um grupo, que se juntou a nós e com quem fomos de regresso até Skopje.
No dia seguinte fui até à Millenium Cross, tinha o meu autocarro para Belgrado, pelo que quis queimar os últimos cartuchos nesta cidade… fui pela manhã, perto do meu hostel havia uma paragem, para este destino é mais fácil de aceder com o bus nº 25, podemos usar o cartão de transporte, como eu comprei com três viagens adicionei uma para o regresso. Chegámos ao monte Vodno, onde o bus para e espera até à hora de partida; lá temos duas opções, ou vamos por um trilho bem inclinado ou vamos num moderno teleférico cuja subida/descida custa 100 MKD, 1.60€, penso que vale a pena pelo preço, é rápido e dá para apreciar a vista.
No topo da montanha Vodno está esta Cruz, enorme estrutura metálica é uma das cruzes mais altas do mundo, construída como memorial dos 2.000 anos de cristianismo no país. Daí temos uma magnífica vista sobre a cidade, embora distante.
Notei algum abandono, mas penso que com o teleférico, e um pequeno café junto, se está a melhorar a experiência. Descendo novamente no teleférico moderno esperei algum tempo pelo bus nº 25 e regressei ao centro de Skope.
Podem visitar o site Amantes de Viagens, onde para além das minhas publicações podem ver mais publicações, com vários destinos.
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