Contando com a data do chumbo do Orçamento e o dia provável da tomada de posse do novo governo, vai quase meio ano.
Acresce que aos prazos normais, já de si longos, ainda houve a trapalhada da repetição do acto eleitoral no círculo da Europa, a mando do Tribunal Constitucional, verificadas irregularidades/ilegalidades grosseiras.
O que aconteceu foi que uns pantomineiros, uns salafrários, umas bisbórrias, representantes dos dois maiores partidos, se mancomunaram para contornarem a lei, às escondidas de todos, como fazem os putos da escola primária com o berlinde e o pião. Sabendo que com esse acordo de cavalheiros estavam a ser autores de uma fraude. De seguida, uns amuaram, fizerem birra, e vieram para a praça pública, quais virgens ofendidas, revelar o desconserto, que ficou a mal a todos.
Bem ou mal, a lei é para se cumprir, e estes ditos senhores que até têm a faca e o queijo na mão para a fazerem à medida dos seus interesses, no que são reincidentes, resolvem entrar por descaminhos.
Depois, admiram-se…