Sem governo

O que aconteceu foi que uns pantomineiros, uns salafrários, umas bisbórrias, representantes dos dois maiores partidos, se mancomunaram para contornarem a lei, às escondidas de todos, como fazem os putos da escola primária com o berlinde e o pião. Sabendo que com esse acordo de cavalheiros estavam a ser autores de uma fraude.

Tópico(s) Artigo

  • 12:45 | Terça-feira, 15 de Março de 2022
  • Ler em < 1

Contando com a data do chumbo do Orçamento e o dia provável da tomada de posse do novo governo, vai quase meio ano.

Nesses seis meses, o país viveu praticamente sem governo, ou por o incumbente estar com os poderes diminuídos, ou por viver em campanha eleitoral, despreocupado com a vida mundana e simples dos nacionais, ou ainda por alguns dos seus ministros, sentindo-se atirados borda fora por absoluta inutilidade ou incompetência, se apresentarem deprimidos.

Acresce que aos prazos normais, já de si longos, ainda houve a trapalhada da repetição do acto eleitoral no círculo da Europa, a mando do Tribunal Constitucional, verificadas irregularidades/ilegalidades grosseiras.

O que aconteceu foi que uns pantomineiros, uns salafrários, umas bisbórrias, representantes dos dois maiores partidos, se mancomunaram para contornarem a lei, às escondidas de todos, como fazem os putos da escola primária com o berlinde e o pião. Sabendo que com esse acordo de cavalheiros estavam a ser autores de uma fraude. De seguida, uns amuaram, fizerem birra, e vieram para a praça pública, quais virgens ofendidas, revelar o desconserto, que ficou a mal a todos.


Bem ou mal, a lei é para se cumprir, e estes ditos senhores que até têm a faca e o queijo na mão para a fazerem à medida dos seus interesses, no que são reincidentes, resolvem entrar por descaminhos.

Depois, admiram-se…

Gosto do artigo
Palavras-chave
Publicado por
Publicado em Opinião