Recomendações à Câmara de Viseu sobre Apoios Desportivos, Feira Semanal, Fontes, Semáforos na EN229
Para obviar aos problemas de tesouraria, consideram os clubes que o apoio municipal deveria ser dado em tranches mensais ou trimestrais e não uma vez por ano.
Notícias vindas a público, dão conta do descontentamento dos clubes com os tempos definidos pela Câmara Municipal, para a intervenção no Pavilhão Cidade de Viseu, ex-Inatel, que os vai deixar sem alternativa para treinar e provavelmente fazer os primeiros jogos dos respectivos campeonatos, que se iniciam em princípios de Setembro.
Um diálogo efectivo com os clubes, teria permitido uma planificação adequada, sem prejuízo dos seus calendários de treino e de competição. Urge que esse diálogo se concretize, para que não haja hiatos no insubstituível trabalho de iniciação e dinamização desportiva levado a acabo por estes clubes.
Outro problema sentido pelos clubes prende-se com o recebimento dos apoios municipais, até agora repartido por apoio logístico e financeiro.
Para obviar aos problemas de tesouraria, consideram os clubes que o apoio municipal deveria ser dado em tranches mensais ou trimestrais e não uma vez por ano.
Proponho ainda como recomendação ao executivo Municipal, a construção da Piscina Olímpica Pública, para satisfação das necessidades de treino e competição dos nossos nadadores e que o projecto do futuro Viseu Arena, contemple prioritariamente a utilização desportiva, constituindo-se como âncora e sede de acolhimento e trabalho dos clubes desportivos da cidade.
Com o avolumar do trânsito junto ao antigo Matadouro, sair de Travassós de Cima para a EN 229, constitui um exercício de paciência e um risco de vida permanente para os automobilizados, sendo frequentes os acidentes, sem que existam outras alternativas seguras.
Em véspera das eleições autárquicas de 2017, e depois da CDU ter trazido aqui, por diversas vezes, o problema, nomeadamente associado ao atravessamento das crianças que ali eram deixadas pelos autocarros escolares, o executivo municipal fez mais um número, anunciando um projecto que resolveria o problema em poucos meses, com a instalação de uma rotunda.
Passou o tempo, o desespero dos utilizadores daquele troço de estrada aumenta e da urgente rotunda nunca mais se ouviu falar.
Considerando que as questões de mobilidade têm de ser encaradas de forma global e resolvidas por ordem de prioridades, remeto à Câmara Municipal de Viseu a seguinte Recomendação:
Não se vislumbrando, no imediato, a concretização da construção da rotunda junto ao antigo Matadouro, como solução para a regularização do trânsito e segurança de todos os automobilizados que utilizam aquela via, venho propor ao Executivo Municipal, a instalação imediata de semáforos naquele problemático cruzamento, por forma a garantir a segurança dos automobilistas e a fluidez do trânsito.
Nas visitas que efectuei à Feira Semanal de Viseu, por ocasião da recente campanha eleitoral para o Parlamento Europeu, fui confrontada por inúmeros feirantes com a falta de condições para exercer ali a actividade, nomeadamente pela existência de zonas de terra batida, de desacordo com o alinhamento e localização recente das áreas de venda e sobretudo com a persistência das inundações sempre que chove, que inviabilizam a passagem por vastas áreas da Feira, sendo mais sentida na rua principal e junto à Escola da Ribeira.
Este é um problema que já por diversas vezes levantei nesta Assembleia, tendo obtido a resposta que teria ficado resolvido com a instalação de condutas junto à Escola Emídio Navarro. Pelos vistos, a causa das inundações está relacionada com a levada oriunda do Fontelo e com o encaminhamento das águas pluviais. Recomendo assim à Câmara Municipal que encarregue os serviços competentes de fazer o levantamento das situações descritas, nomeadamente as relacionadas com as inundações, para uma intervenção global e eficaz, que mantenham a atractividade desse importante pólo de convivência e de valorização da economia rural.
Na informação trazida pelo Senhor Presidente á última reunião desta Assembleia, valorizava-se justamente a recuperação dos azulejos da Fonte de S. Francisco.
Infelizmente, recuperaram-se os azulejos mas esqueceu-se a iluminação do magnifico fontenário e sobretudo de fazer jorrar água das suas torneiras, que é o elemento fundamental para dar vida, beleza e sentido à sua existência. Faço por isso a recomendação ao Executivo para que essa intervenção seja feita de imediato.
Possui a cidade um conjunto de outros significativos fontenários que urge recuperar, dotar de água corrente, iluminar convenientemente e incorporar nos roteiros aprazíveis da cidade, nomeadamente os do recinto da Feira de S. Mateus, o do Largo Pintor Gata e o de Stª Cristina.
Atendendo à importância que a preservação do Património representa para a auto estima dos residentes e a imagem de cidade e concelho cuidado e preocupado com o edificado monumental que queremos mostrar, venho recomendar à Câmara Municipal, como já fiz noutra Assembleia, que elabore uma Carta dos Fontanários Públicos da cidade e das freguesias e localidades, com importância cultural e monumental, que proceda à sua conservação, reabilitação e divulgação documental, criando simultaneamente um Roteiro Turístico Singular destes equipamentos cujo papel social, afectivo e cultural está enraizado nas vivências das nossas populações.