Segundo os dados divulgados pelo Eurostat, a propósito do Dia Internacional da Felicidade, publicados num estudo acerca do grau de satisfação dos cidadãos europeus com a sua vida, a saúde e o risco de pobreza são os principais determinantes da baixa percepção do bem estar.
Portugal surge na cauda do pelotão com os mesmos valores (6,2) que Grécia, Chipre e Hungria, numa escala de 0 a 10. Apenas a Bulgária apresenta piores resultados (4,8).
Outro indicador que parece influir na percepção da satisfação com a qualidade de vida, é o modelo familiar: “A satisfação entre as pessoas que vivem sozinhas é inferior, geralmente, à manifestada pelos casais, tenham estes filhos ou não.
A idade, os rendimentos e a educação também influenciam os resultados.
Infelizmente, a educação tem um maestro, Nuno Crato, que continua a movimentar a batuta e não consegue observar que os músicos não seguem as suas instruções e estão a tocar tudo menos o que ele tem plasmado na pauta que tentou, titubeantemente, impingir-lhes. A orquestra não funciona como tal, cada músico olha para o seu instrumento e improvisa. O ruído que produz o ministério da educação fere-nos os ouvidos, não consegue acertar uma única nota, desde a prova de acesso dos professores à carreira até ao descalabro do ensino superior…
Na saúde, Paulo Macedo, com a competência que lhe reconheço, tem tentando operar um “milagre”, mas os cortes orçamentais não lho têm permitido.
A escalada da pobreza parece não ter antídoto, há cada vez mais crianças e idosos em risco…
O número de famílias monoparentais aumenta a cada dia, estando estas mais desprotegidas.
Há cada vez mais portugueses que vivem sós…
É por estas e por outras que, quando aparece o secretário de…não sei bem o quê…o Pedro Lomba a falar dos emigrantes e dos apoios que lhes querem disponibilizar, só há uma solução: mudar de canal.