No dia em que Trump finalmente sai da Casa Branca assina mais centena e meia de perdões e indultos, para si e para os seus, a juntar às centenas já assinados.
Este acto é sintomático de uma consciência culpada e evidência da ligeireza dos acções, desde as mais simples às mais gravosas, que pontuaram, marcaram e mancharam o mandato deste presidente.
Usando uma prerrogativa de excepção, para casos de excepção, bem ciente de todos os ilícitos cometidos, não ignorando que alguns deles acarretariam consequências legais graves para os “pecadores”, Trump acautelou-se, acautelou os seus familiares, acautelou os seus amigos, os seus mais dilectos seguidores, congressistas republicanos, directores de campanha, etc.
Porque precisaria toda esta tribo de ser perdoada? Pelos crimes cometidos ao abrigo da impunidade e da imunidade presencial, que a partir de hoje lhes é retirada.
A questão é esta, como é possível um indivíduo desta extração, desta perfídia, desta insanidade ter chegado a presidente de um dos países mais poderosos do mundo?
Os republicanos e quem os manipula merecem quase todos um gigantesco perdão…
(Cartoon DR)