Pensões e disparidade de género 

Estas situações resultam de os salários das mulheres serem mais baixos e de estarem agora a reformar-se as mulheres que só puderam trabalhar (fora de casa) depois de 1974.

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  • 15:36 | Sexta-feira, 21 de Outubro de 2022
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O Jornal de Notícias de 20 de outubro titulava que as mulheres estão a reformar-se com pensões de 450 euros.É uma realidade que tem a montante uma situação de discriminação laboral, profissional e salarial que as mulheres têm sofrido e sofrem em Portugal.

Estas pensões baixas são acompanhadas por serem acedidas em idade mais elevada que aquela a que se reformam os homens.

Estas situações resultam de os salários das mulheres serem mais baixos e de estarem agora a reformar-se as mulheres que só puderam trabalhar (fora de casa) depois de 1974.


Ou seja, aos baixos salários junta-se o facto de o início de carreira ter acontecido em idade mais avançada que a que é habitual nos homens.

Daqui resulta que salários mais baixos e menor número de anos de carreira contributiva levam a pensões mais baixas.
Com o passar dos anos esta disparidade de género vai atenuar-se.

Mas as pensões baixas irão continuar, sobretudo se não houver uma diminuição do desemprego jovem, situação que acarretará carreiras contributivas mais curtas.

Esta situação determinará também a diminuição das pensões antecipadas que é outra pecha que hoje afeta as mulheres aquando da reforma.

 

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