PASSEIO DA MEMÓRIA
No dia 21 de Setembro, Dia Mundial da Doença de Alzheimer, a Alzheimer Portugal, em parceria com entidades locais, realizou o Passeio da Memória em 15 cidades, incluindo Madeira e Açores. Em Viseu, a caminhada realizou-se no dia 28 de Setembro e contou com a participação de muitos viseenses que disseram sim ao repto […]
No dia 21 de Setembro, Dia Mundial da Doença de Alzheimer, a Alzheimer Portugal, em parceria com entidades locais, realizou o Passeio da Memória em 15 cidades, incluindo Madeira e Açores.
Em Viseu, a caminhada realizou-se no dia 28 de Setembro e contou com a participação de muitos viseenses que disseram sim ao repto lançado pelas Obras Sociais do Pessoal da CM e SM de Viseu, no âmbito do trabalho desenvolvido no Centro Apoio Alzheimer Viseu. Alguns parceiros institucionais também deram o apoio à iniciativa e marcaram presença: Dr. Joaquim Seixas (Vice Presidente da CMV); Dr. Telmo Antunes (Diretor do Centro Regional da Segurança Social) e Dr. Luís Botelho ( Sub Diretor da Administração Regional de Saúde do Centro).
A iniciativa visou, fundamentalmente, alertar a população para uma doença que se converteu num dos maiores problemas de saúde pública no mundo, devido à sua prevalência atual, ao número de doentes que se prevêem para os próximos anos e os custos que representa, tanto para os países desenvolvidos como para os países em vias de desenvolvimento.
A doença de Alzheimer é, sem dúvida, uma das doenças com maior impacto social e económico nos sistemas de saúde, para os grupos familiares e para os próprios doentes, pois afeta a sua funcionalidade e diminui a sua qualidade de vida.
Se considerarmos os dados estatísticos globais, estes são aterrorizadores! Em 2005, os dados recolhidos estimavam a existência de 24 milhões de pessoas com demência, surgindo 4 a 6 milhões de novos casos a cada ano. Um novo caso diagnosticado a cada sete segundos!
O Estudo Mundial sobre a Doença de Alzheimer, publicado em 2009, estimava para 2010 um total de 35.6 milhões de pessoas que sofrerão com a doença. Calcula-se que estes números duplicarão a cada 20 anos.
Todos somos poucos para o muito que há para fazer neste campo que soma aos problemas de saúde os de cariz social e económica. Só articulando estratégias, poderemos ter uma ação que ajude os doentes, as famílias e os países a dar uma resposta adequada.
URGENTE: definição de um Plano Nacional para as Demências.
Há vários anos que a Alzheimer Portugal defende a necessidade urgente de se criar um Plano Nacional para as Demências.